Retroceder NUNCA, Render-se JAMAIS e Divertir-se SEMPRE!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ação Social Agreste Adventure


No dia 22/12/09 foi feita a doação dos 20kg de leite em pó, arrecadados com as inscrições da Agreste Adventure. Mauro Abram (líder da Aventureiros do Agreste), Dilton Dutra e Cassio Nagato, foram juntos fazer a entrega para a Casa de Apoio Criança Feliz da invasão do Ogunjá, durante uma visita, feita pelo instituto, ao zoológico de Salvador. "Cada dia aprendo mais o quanto é importante proporcionar momentos especiais e dar um pouco de dignidade a esta turma carente", declarou Mauro, emocionado após a doação. A Aventureiros do Agreste é uma equipe sempre preocupada com o próximo e constantemente realiza ações sociais nos eventos que participa. Que em 2010 Deus continue abençoando estes guerreiros para que continuem realizando este lindo gesto. Parabéns Aventureiros do Agreste e a todos os aventureiros que contribuíram para que esta ação podesse ser realizada.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Resultado AGRESTE ADVENTURE CORPORATION

O aniversário de 7 anos da Aventureiros do Agreste foi um sucesso. A festa contou com a presença de atletas de várias equipes baianas que participaram da mini corrida (3km de trekking e 15km de bike) ou que foram apenas para prestigiar o evento. As equipes foram formadas por duplas e cada uma recebeu o nome de um "animal". Foi muito divertido. A inscrição foi 2 latas de leite por atleta, que serão doadas para uma creche na comunidade de Abrantes. Além de uma feijoada deliciosa a festa também contou com o apoio da Belles Cerimonial, que forneceu as tortas para o parabéns, que acabou sendo duplo, pois também era o aniversário da atleta Gabriela Carvalho. A mini corrida teve o apoio da Daventura que forneceu os kits para premiação da prova. Que 2010 seja repleto de vitórias para esta equipe/família que não para de crescer.

Resultado da Agreste Adventure Corporation

1º Surucucu do Pantanal (Náru e André Fernandes) 01:58

2º Pato Roco (Leleco e Augusto) 02:30

3º Onça Pintada (Sana e Renato) 02:38

4º Rinoceronte Branco (Gaiamum e Carol Gantois) 02:54

5º Cachorro do Mato (Paulo Gêmeo e Pauline) 02:57

6º Papagaio Maritaca (Andre Gêmeo e Yeddinha) 02:58

7º Tamanduá Bandeira (Raissa e Igor Almeida) 03:01

8º Coelhinho Peludo (Clarinha e Leandro) 03:01

9º Macaco Prego (Bruno Brandão e Mônica) 03:07

10º Galinha Caipira (Léo Makaíra e Priscila) PC1














Breve divulgaremos o link para visualização das fotos do evento.





quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aventureira do Agreste completa a Ecomotion Pro/09

Após 5 dias de prova, a Lu do Agreste completou a Ecomotion Pro/09 e falou um pouco sobre a sua experiência. A atleta correu na equipe Millenium Daventura Makaíra junto com Mauro Chagas, Gustavo Chagas e Náru Soares, que juntos completaram a prova em 17º lugar, uma boa colocação para o nível da competição. "A prova foi muito dura, cada trecho da prova eu vivi uma grande aventura", falou Luciana Leal em entrevista, após a chegada, para o site oficial do evento. A Equipe Aventureiros do Agreste parabeniza a atleta por mais este passo dado em sua brilhante trajetória no esporte. PARABÉNS LU!!!



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O MELHOR ReleaseTreinar Adventure 70km 14/11/2009 - Por Renato Romeiro

Lauro de Freitas, sexta feira, 18hs. Tava na hora de ir. Meu kit mendigo aventureiro não incluia as luvas. Saí correndo para comprar um par. Num sei o que aconteceu, mas o trânsito parou totalmente. Lembrei da minha terra natal. Claudio, Alexandre e Luciana prontinhos ligando e perguntando onte eu estava. Deixei o carro no supermercado e fui a pé, era mais rápido. Cheguei na loja fechando. A luva custou 50 cruzeiros, um absurdo, é uns 80% do valor de toda minha roupa de corrida! mas valeu a pena (mais pra frente vcs vão entender)
Após todos os percalços de trânsito e burocrácticos apontei o golzinho 1992 na estrada. Quebra ventos abertos pra dar o ar nostálgico e fincando o pé no porão, o golzinho chorava mas num passava de 130! E o claudio ligando: "onde cê tá!?" E Eu: "km 60!" E ele: "Ainda!?" E eu: "tô pisando mas num vaaaiii!!!" Aquela frente quadrada segura o ar como ninguém. Bom. Nessa altura esquece janta, demorei tanto que perdi a pizza em Barra do Tariri. Briefing, foi bom rever todo mundo…Manu e Ítalo fortões, Azoubel digamos...menos forte, Saritcha continua sensacional (com todo respeito). Alexandre nos hospedou num hotel 10 estrelas. A casa dos tios dele, um casal de anfitriões especiais demais! Pessoal que lugar lindo! Melhor que o The Burj Al-Arab, em Dubai!
Organizamos tudo pro dia seguinte, hora da soneca. Claudio inicia o trabalho de marcenaria no quarto. O bicho roncou tanto que até as muriçocas desistiram, foram embora. Toquei pra sala e desliguei o disjuntor. Com barulho de mar de fundo tava bem melhor... Vou dar um forward na história…. Bom começamos no remo. Pensei - que bom! Já tortura de uma vez! Fomos bem, só perdemos os atalhos, mas deu certo! Chegamos antes da Lu Radztanananvicius e do Alexandre. Correnteza, galhos, acho que isso os demais releases já falaram. Depois trotinho de volta. Eita Bahia pra ter areia! Caraiii essas estradinhas são acolchoadas, cansa muito assim, a alternativa é correr no meio da graminha, galhinhos, coquinhos, espinhos, pra dar um pseudo suporte. Detalhe: sempre enchendo o tênis de areia. Santo hipoglós! Foward: No final do trecking tinha que atravessar o rio. Mochila permeável: Resumo: A bolacha água e sal virou argamassa de farinha. O Bis ficou salgado e murcho. Pegamos as Bikes. Pra quê bike? Num dá pra pedalar! Só areião, quando pega uma terrinha mais firme fica feliiiizzz, mas aí depois da curva: Mais areião. Ouvi um barulho de motor rajando, era o Claudio. O Bichinho tava sofrendo, parecia o tecladista do Menudo, falando fininho... A Lu Radzwhatahellvicius pegou a mochila dele e foi-se embora! Nunca vi. Essa mulherada de aventura (no bom sentido) nos deixa perplexos. Como pode? Tinha monstro peludo desmaiado no chão no caminho e a loirinha firme, sem reclamar! Vai ver que é porque é leve, num afunda na areia! Claudio reergueu e chegamos no PC (sei lá que nº, nessa altura já funcionava no modo economia de energia, com o cérebro desligado) Alguém perguntou: "Como está a estrada daqui pra frente?" - e o PC respondeu: "Tá pior, tem mais areião!". Gente. Nesse momento eu broxei. Num guentava mais areião. Ptaqpariu, quem é o prefeito dessa maldição? Podia jogar umas pedrinhas pra dar uma ajuda! Tava de saco cheio de pedalar na graminha! Dito e feito, areião, areião, areião, subida, subida, sol, sol. Pensei em simular um desmaio pra ver se alguém me carregava. Mas o Samu num chega naquelas bandas... Fiquei pra trás, sentei no chão, deprimiu. Claudio deu uma força, apoiou, incentivou.. . Não sei o que aconteceu com o cara, zerou do nada! Como essas barrinhas de proteina e carbogel são bons né! Viagra de aventureiro! Fiz um coquetel e dez mins depois tava firmão. Pegamos a "Coconut Highway", uma descida linda, empolgante! Passei um monte de gente, tava me sentindo o cara! Carbogel dá barato! Cheguei na entrada de B Tariri, buuuteco com água de coco, a galera toda lá. Fui dar um pônei de pau na bicricrois e.... Voei. Por cima do guidão. Na frente de todo mundo. Chão. Fiz o check pra ver se os ossos estavam no lugar e levantei. Com o óculos torto, a moral lá embaixo. Santa luvinha salvou o ralado na mão. Neguinho engasgou de dar risada. Foi phoda, com ph. Alegria de pobre é ver tragédia. O arrepio da vergonha percorreu a espinha dorsal. Nessas horas melhor fingir que tá acostumado a voar da bicicleta, dar linha na pipa e deletar o ocorrido da memória. Pelo menos valeu o entretenimento para os demais expectadores! Enfim. Continuando - Alexandre tem corpo e resistência de carteiro, foi-se embora. Claudio idem. Que sofrimento, na estradinha de Tariri, cheio de... Areião! Alexandre teve caimbra - dei uma de solidário pra disfarçar e acompanhei ele. Na verdade tava tão derrubado quanto. Foward: Cheguemos, Gatorade (Whisky de aventureiro? ) simbora pro trecking! O sol diminuiu. Mais uns 3 km, trotinho, Alexandre ligou o GPS cerebral! Nunca vi. Aliás, já vi. Ele fez igual ao Mauro quando sintoniza a hora do Brasil. Apontou pro lado das moitas e saiu disparado. E quem quiser vem junto! Passamos por Ítalo, Sara, Manu e Tadeu (que, lógico, ainda estavam rindo da minha queda) entramos num meio de mato lascado e chegamos no PC! Engolimos essa, reconhecemos que o Alexandre foi precisamente "o cara" e segimos pro farol. Farol: Montanha subindo no escuro. Claudio deu uma topada num toco e teve câimbra, tudo junto, gritava de dor. Coitado. Demos umas cabeçadas nuns arbustos e chegamos no cemitério onde tava o PC 12. Lu sentou na tumba pra descansar, tranquiiilaa. ..lembrei do clip do Michael Jackson, ia sair uma mão seca a qualquer momento daquela tumba! O PC tava com medinho, Alexandre deu um apavoro nele, disse que tinha visto um vulto hehehe.... Foward: Fim de prova, sumiu o meu colete e o do Claudio. Não tinha mais nada, sequer água. La-men-tá-vel, a organização foi impecável e relaxou bem no finalzinho.
Tô no preju do colete. Próxima prova vou com bóia de patinho. Voltamos para a casa, a tia do Alexandre tinha feito um macarrão com molho bolonhesa cheio de carne e queijo derretido por cima. Calcula a felicidade do pião! Santos tios do Alexandre. Gente boníssima!Coca cola geladíssima e orgásmica. Barriga cheia. Banho tomado.Pra mim, o melhor da corrida de aventura é a hora que acaba.

Abraços!


Renato.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Resultado Treinar Adventure 14/11/2009 70km - Barra de Itariri

A Aventureiros do Agreste foi muito bem representada pelas 4 equipes que participaram desta prova. Parabéns a todos!!! Um salve especial para Mauro, Gabi, Scavuzzi e Marcelo que ficaram em 2º lugar nesta prova, garantindo o 3º lugar para a Aventureiros do Agreste no Ranking Baiano de Corrida de Aventura. Até 2010!!!

Classificação da Treinar Adventure

Categoria quartetos – Tempo de prova

1. Makaira / Companheiros de Aventuras – 09:18
2. Aventureiros do Agreste 01 – 10:12









3. Pedreira Rhanc – 10:25
4. Olhando Aventura – 10:26
5. Atlas Brasil H2O – 10:00 (sem PCV 07)
6. Giramundo - 10:33 (sem PCV 07)
7. Aventureiros do Agreste 02 – 10:11 (com corte)









8. Caatinga Trekkers – 11:00 (com corte)
9. Treinar Assessoria Esportiva – 11:49 (com corte)
10. Terra Bike - 11:49 (com corte)
11. Kiriri – 09:06 (com corte)
12. AG2 – 09:24 (com corte)









13. Panta Rei Adventure – 10:09 (com corte)
14. Insanos 1 – 06:06 (desistência no PC 06)
15. Aventureiros do Agreste 3000 – 09:42 (com corte e sem o PC 06)









16. Insanos 2 – 05:38 (desistência no PC 04)

ReleaseTreinar Adventure 70km 14/11/2009 - Por Gabriela Carvalho

RELEASE TREINAR ADVENTURE 2009 - BARRA DE ITARIRI



Por Gabriela Carvalho

Quando Mauro me avisou que Lu não ia correr e que eu era a escolhida para substituí-la. .. amei a idéia, mas logo veio o peso da "responsa" já que nosso compromisso era, no mínimo, manter o 3º. lugar no ranking baiano. Com a maioria sabe, passei quase tres anos sem treinar devido meus dois tesouros que nasceram: Felipe de 1 ano e 7 meses e Lara com 5 meses. Ainda assim aceitei o desafio, foram 3 meses de muita dedicação aos treinos e aos babys, é claro!
Na noite anterior, na pousada, chamei os meninos e perguntei a perspectiva de cada um para a prova... apesar de não concordar com uma das respostas, conseguimos alinhar nossos objetivos e focar no “podium”.
Na largada, decidimos que eu e Mauro remaríamos e Marcelo e Scavuzzi seguiriam com trekking. Saímos bem, logo atrás da Insanos 1 e 2 que estavam liderando. Mas infelizmente nosso rendimento caiu e na cola estavam Alan (remando muiiiiitoooo) e outras equipes que acabaram nos passado... ficamos um pouco pra trás... Massss graças ao meu maridão, grande navegador, pegamos um atalho no rio e conseguimos recuperar posição. Chegamos no AT e os meninos já estavam esperando agente.
A corrida de volta foi um pouco dolorida pra mim, tínhamos pouca água, sem falar que Alan continuou na nossa cola, rebocando "Paty" num ritmo forte... que cara é esse!!!
Logo na travessia demos de cara com Scavuzzi e Marcelo pilhados, fizeram um remo muito bom. Pegamos a bike e era hora de botar os bofe pra fora e melhorar a posição. Mas pra nossa surpresa quem estava na nossa cola de novo!? Alanzinho e seus "filhotes".. . Seguimos fortes, mas o bicho pegou quando começou com o empurra bike... que p... é aquela, uma pedalada de 100m e sai da bike pra empurrar. Fiquei mal humorada, xingava a galera da organização ate a ultima geração e pra completar estava de TPM.
Mas tudo bem, no caminho encontramos uma galera que também não estava muito feliz com a situação. Ao final da tortura do empurra bike, graças a Deus um refresco... descidas, chão de verdade pra pedalar e que lugar lindo, hein!
Percebemos que estávamos a pouco tempo do corte (14h). Pedalamos que nem loucos pro PC 7 e segui a dica de Scavuzzi: "quando vc não aguentar mais, lembre-se que ainda tem 30% da sua capacidade" (usei 20% pra não gastar tudo) e finalmente conseguimos bater sem corte.
Seguimos picados ainda tinha muito chão pela frente até PC virtual. Embolamos um pouco com algumas equipes, pegamos o PC e seguimos viagem... logo adiante encontramos a Olhando Aventura, tentamos despistá-los com mais uma tentativa de “tacada de mestre” de Mauro, mas desta vez não funcionou. Quando chegamos no PC 8 a Olhando já havia passado.
Mais bofe pra fora pra recuperar posição... passamos a Olhando e conseguimos chegar no AT em tempo pra continuar na prova sem corte. Larga bike e “cebo nas canela”. Vi que estávamos em 3º. lugar depois da equipe de Alan. Pensei... agora é hora de dar a virada.
Seguimos atrás deles e chegamos juntos no PC 11 foi aí que eles perguntaram se agente tinha sido cortado e quando dissemos que não, imaginam o que aconteceu?? Pois é, começou o pega e as estratégias pra despistar o "inimigo".
Conseguimos nos afastar deles, mas voltamos a nos encontrar no PC 12. Encontramos Nava e ele me perguntou como eu estava me sentindo... que bonitinho!!! Preocupado né treinador? Alan decidiu não encarar a mata e resolveu voltar para atacar o PC do farol. Mauro navegou muito bem, fomos rápidos, o que nos garantiu chegar bem no PC.
Na descida do Farol, olha Alan novamente ainda subindo pra pegar o PC? Só ouvi: “Miseráveis”... corremos até a chegada e lá o sabor da vitória do segundo lugar e a garantia da Aventureiros do Agreste no 3º. lugar do ranking baiano. Ufa!!! que bom chegar e chegar bem é melhor ainda!!
Valeu a todos da Família Aventureiros do Agreste que acreditaram em mim... Valeu Nava pelos treinos, me ajudaram bastante a chegar bem. Meu maridão que amo e melhor ainda fazer o que amamos juntos... Valeu Scavuzzi, vc é uma figura, Primo (Marcelo), vc mostrou que não quer só completar a prova. Sacora valeu pela meia rosa que deu sorte, Senhor do Bonfim (botei a fitinha e fiz o pedido), Aventureiros e Aventureiras do Agreste...Veleu! Amo Corrida de Aventura!!!!


Bjs

Gabi do Agreste

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ReleaseTreinar Adventure 70km 14/11/2009 - Por Lucy Jesus

Que responsa essa de escrever release!! Durante a prova eu toda hora pensava - essa vai pro release. Vou escrever assim, assim e assim...

Agora, diante do meu chá de alecrim e dos meus biscoitos diet, não sei por onde começar.
Bom, chega de "embromation" e vamos para o que interessa. Essa prova foi muito especial para mim. Isso por que foi no dia exato em que comemorei 5 meses de aventura! Minha primeira experiência foi a miniprova da treinar, em 14 de junho: Dupla - Cara & Coragem - Tadeu e eu!!! Tadeu, lembra que a gente se perdeu?? kkkkkkk
Também foi especial porque pude ver o potencial da nossa equipe; aprendi a pedalar na areia; desci várias ladeiras que eu não faria nem sonhando e fiz um treking que vale um release à parte!
Treinar Adventure Barra de Itariri - Tudo começou com a montagem da equipe. Eu já havia me conformado em não participar porque nosso navegador pulou fora do barco. Rodrigo, meu eterno capitão e pai da AG2! Não nos abandone!!!
Foi quando Marcão, nosso vice-navegador de elite e persistente soldado da aventura me convenceu a competir. Tinha conseguido um navegador de primeira - Ângelo Gantuá! Também trouxe o Lívio, que participaria da sua primeira prova.Inscriçõ es feitas, reuniões feitas, planejamento também. Todo mundo treinado e empolgado!
Após o briefing nosso capitão deixou as expectativas muito claras - Estamos aqui para competir. Isso aqui não é passeio! Vou puxar de vocês hein, galera!! Quero ver sangue no olho!!!! – Primeira lição: Líder que é líder define as metas da equipe!
Isso posto, Ângelo e Marcão foram estudar o mapa; Lívio ficou dando apoio onde sabia e eu fui montar os kits de alimentação e primeiros socorros. Fiquei orgulhosa dos meus kits! Ficaram tão lindos e gostosos!!! Segunda lição: Líder que é líder usa os melhores talentos de cada um.
Sábado, 6 da manhã. Pulo da cama antes do despertador. Tudo pronto! Vamos pra largada. Tenho uma breve dor de barriga. Pensei que já ia ter que abrir o kit de primeiros socorros antes da corrida começar!! Mas tudo não passou de tensão e logo meu sistema de despejo de efluentes parou de funcionar, só voltando no domingo!
Bora pra largada. Todos montam nas bikes. Ângelo já dispara na frente - Calma criatura, a corrida não começou ainda.... Ai, Ai, pensei. Tô frita!
Marcão e Lívio saem pra remar. Ângelo e eu fomos pro treking. Meu capitão, já sabendo das minhas limitações - falta de ritmo e preguiça de correr - já providencia logo uma cordinha e vai me rebocando os 11 km do treking. Quando eu cansava ele dizia: Faltam só 10 minutos!! Eu pensava: Só se forem do relógio de Júpiter. Esse treking não acaba não, é?? Passa um monte de gente preocupada comigo - Você vai estourar a menina!! - Eu não dizia nada pra não gastar as forças.
Graças à Ângelo eu não esmoreci. Mantive um ritmo bom, sem exagerar. Fizemos o trecho em 1:20. Achei muito bom, considerando meu histórico. Ainda chegamos junto com o primeiro pelotão! Mais uma Lição: Líder que é líder sabe minimizar as fraquezas da sua equipe.
Chegamos empolgados na largada dos caiaques. Cadê os meninos?? Chegou todo mundo, menos eles! Ângelo começa a ficar impaciente e questionar nossa decisão inicial. Deveríamos ter feito ao contrário? Teria sido melhor? Sei lá!!
Chega a dupla da Aventureiros 3000. Manu quase me atravessa e nem me vê. Terá sido muito sangue no olho??? kkkkk. Pergunto a Saroca se ela viu os meninos: - Tão lá atrás. Muiiito lá atrás. Pronto! Pensei! Vamos passar o dia todo aqui... Daqui a pouco lá vêm eles - Marcão e Lívio - Que alívio!!
Fizemos uma rápida transição. Ângelo deu as dicas de orientação pro Marcão e eu arrumei o caiaque. Cadê o kit 1? Cadê nossa comida? O combinado era deixar o kit no caiaque pra dupla do treking não carregar peso. Marcão!! Cadê meu kit que eu fiz com tanto carinho?? Você esqueceu no hotel!!!!!!! !! Bom, depois de soltar os "bregue" nos dois, me contentei com meu carbogel e minha água. Eles tomaram um gatorade e se mandaram pro mato.
Remar - que delícia! O início da perna de canoa parecia um rafting. O caiaque ia de um lado pro outro e Ângelo teve dificuldades com o leme. Daqui a pouco, lá vem o tronco. Vai bater, Ângelo. VAI BATER!!!. Vira pra esquerda, ESQUERRRRDA! !!! Vamos passar por baixo!- Diz Ângelo sem se alterar. Não dá!! Grito eu! Ele pulou na água e tentou puxar o caiaque comigo deitada. Fiquei presa pela barriga que já tava colada das costas!
Vou pular, Ângelo!!! - Antes que ele pensasse em responder eu já tinha pulado e estava agarrada no tronco. Depois do que eu passei no mar, durante o treino anterior aquilo ali era fichinha. Passei por baixo do tronco e subi no caiaque de primeira com correnteza e tudo! O remo começou a render. Ângelo dava as ordens - Rema, Lucy! Presta atenção! Pára de falar!! Olha o remo! Olha o galho!! Sincroniza! Frequência, FREQUÊNCIA!!! - Tá bom, tá bom... tô remando! Tô remando....
Gente, eu parecia um motorzinho! Passamos por uma equipe que estava tirando o caiaque da água! Adivinha por quê??? Estavam sem a tampa do dreno!!! Acreditam?? Lembrei de novo do meu treino! Ângelo - você checou o caiaque? - Eu não!! - PORRA, Ângelo!! Checa a porra do buraco!!! - Calma mulher! A margem é logo ali! Tá com medo?? Eu disse - Não!!!! é que se essa porra tiver furada vamos ter que abandonar a prova!!!!! Era eu em um ataque de "sangue-nos- zóio"
Eu mesma olhei e me certifiquei de que estava tudo bem. Remo vai, remo vem, passamos pela Terra Bike presa nos galhos da margem. Comecei a me empolgar. Saímos quase em último e já passamos duas equipes!! Daqui a pouco, passamos por mais uma. Dessa vez eles estavam remando!! Passamos na velocidade mesmo. Aí eu me empolguei de vez. Parecia videogame. Passamos mais duas equipes, entre elas a Aventureiros 3000!! Acreditem!! Passei vocês!!! Ítalo, você é meu ídolo!!! Mas foi gostoso te passar!!! Acho que fizemos essa perna em uns 50 minutos, pelas contas do Ângelo. Mandamos bem!!!
Bom, chegamos. Saí do caiaque trocando as pernas e chamando por mamãe!! Comida!!! A caixa estava lá!! com o kit 2 me esperando!!! Posso comer, chefe??? Conforme orientação do meu líder - Transição primeiro, comida depois!! Já de capacete e luvas devorei meu kit e servi os meninos que chegaram do treking logo em seguida. Adorei fazer esse papel de gerente de suprimentos!
Todos devidamente comidos e hidratados. Vamos montar nas bikes. Lívio estava visivelmente semi-morto. Marcão estava cansado também, mas no pique! Estava motivado porque fez sua primeira navegação sozinho e se saiu superbem! Parabéns Marcão! Você tem futuro!
Pensei eu: Agora o bicho vai pegar. Faço treking desde pequenininha, até que remo bem porque aprendi com mestre Ítalo, mas na hora da bike.... hummm....
Bora pedalar. Ângelo botando a maior pressão e eu dando tudo de mim. A perna já ardia por antecipação, mas lá fui eu. Até gostei do push-bike do início. Assim, eu não teria que pedalar muito. Quando deu pra pedalar, fomos rendendo mais. Ângelo o tempo todo dava apoio e em alguns momentos me rebocou. Subi quase todas as ladeiras e desci uns 50%. Senti que progredi bastante.
Lá pelo meio eu já estava xingando a areia. Queria pedalar e não conseguia. O push-bike tava perdendo a graça... Ângelo pacientemente me ensinou a pedalar na areia!! Daí, não parei mais... Só nas descidas, é claro - kkkkkk.
Em determinado trecho vi que Lívio estava ficando pra trás. Voltei pra falar com ele e o pobrezinho se desmantelou na minha frente!!! Fiz meu primeiro atendimento de primeiros-socorros! Lembrei das vezes em que eu pifei e como a turma me acudiu. Depois de dar água pra beber e jogar o que sobrou da minha água na nuca do pobre, o fiz deitar na sombra com as pernas um pouco levantadas. Tentei acalmá-lo enquanto pensava que eu não tinha mais água! Passou uma equipe perguntando se eu queria ajuda. Eu disse – EU QUERO O ÂNGELO! Manda ele voltar! (na verdade eu queria o kit de medicamentos que estava na mochila dele!!!)
Ângelo voltou logo - O que houve? - Exaustão, Ângelo! Quem?? Você? - Não!!! Ele - apontei pro montinho a que Lívio se reduzira, todo encolhido debaixo de um pedaço de sombra.
Preparamos a misturinha de hidratação que o pessoal da Treinar nos deu. Sucesso!!!! Lívio ficou bom rapidinho. Nessa brincadeira, e também devido a alguns atrasos causados por mim em ladeiras assassinas, tomamos o primeiro corte. Chegamos no PC6 depois das 14:20.
Ângelo ficou visivelmente decepcionado. Todos ficamos. Tínhamos chance de pegar esse PC sem tomar corte. Faltou tão pouquinho!!!
Tudo bem! Vamos nessa! A corrida só acaba quando termina. Pedala, Pedala, Pedala! Pedra, ladeira, areia, areia,.... areia..
Teve uma ladeira que resolvi encarar. AH!! Essa é fácil!! É parecida com as de Abrantes!! Quando já não dava mais pra desistir ela mostrou sua verdadeira face!! Não acabava nunca, tinha buracos e ainda fazia curva!!! Eu rezava tanto!!!! Quando a ladeira acabou eu tremia toda. Os meninos não viram porque estavam mais adiantados.
Passado o susto, comecei a sentir fraqueza. Desci pra empurrar a bike e não conseguia montar mais. Ângelo veio em meu socorro. Você está bem? Tô!!! NÃO!!! Não agüento mais pedalar!!! Paramos de novo. Ângelo teve uma paciência bíblica. Toma água, come, hidrata, chora.....
Depois de descansar um pouco, Ângelo tentou me montar na bike e sair me rebocando. Uma senhora escorada no parapeito de uma janela comentou: "Tadinha! Tá cansada, filha? Quer entrar e descansar um pouquinho?" Quase choro de novo! Agradeci e resolvi tomar vergonha na cara e pedalar. Afinal, sou uma atleta ou saco de batatas???!! !
Daí em diante, desliguei. Não me lembro mais onde passamos. Eu só pedalava ou empurrava a bike. Não falava com ninguém. Eu só pensava assim – Anda mulher!! Temos que chegar no final dessa prova!!!!
Depois de um determinado PC, que não lembro qual, alguém disse que a gente ainda poderia escapar do corte de segurança. Vi um monte de gente pedalando. Pedalei também. Aí veio outra ladeira. Fui descendo, descendo, descendo. O vento na cara, a curva, o medo, minhas rezas acabaram.... . a corrente soltou. Lá vem o pânico de novo...
Fui levando a bike pro ladinho da estrada. Não sei como, consegui parar antes da ladeira terminar. Fiquei lá. Torrando no sol. Tentando encaixar a corrente. Cadê minha equipe?? Todo mundo já foi. Não passava ninguém. Eu não tinha água nem comida! Vou morrer!!!
Pôrra nenhuma! Deixa de frescura e bota essa corrente no lugar. Pedalei até achar minha turma que não estava muito longe, devido a um novo trecho de push-bike.
Navega daqui, navega de lá - achamos a Estrada do Côco. Asfalto. Lisinho. Lindo!!! Só descida!!!! As bikes passavam zunindo!! Pensei - Ou eu desço essa pôrra ou vamos chegar amanhã de manhã. Desci. Freando, claro! Mas desci. Na hora de atravessar a pista, quase atropelo Ângelo - hehehehe.
Todo mundo parou no côco e eu fui me embora - Tava empolgada e finalmente queria pedalar!!! Bora, galera!! Gritei! Achando que eles estavam me esperando. Só escutei o grito! - VOLTA!! Vamos tomar o corte de segurança!
Que pena! Nessa hora eu queria continuar. Mas tudo bem. Fizemos uma pausa e ainda ajudamos o comércio local: água de coco pra todo mundo. Coca-Cola pra mim (tava com medo de passar mal de novo).
Retomamos o caminho. Como os meninos têm mais pernas que eu, logo se distanciaram de novo. Mas como não havia mais ladeiras, decidi que ia pedalar. E haja pedal! Na areia fofa! Em dado momento, passei pela Carina da Terra Bike me dando a maior força! Aí bateu o orgulho e pedalei mais ainda. Ainda vi, Gabi, Mauroba e mais um monte de gente que nem lembro. Estavam indo pra segunda perna de treking .
Marcão s ficou me esperando num trecho do caminho e chegamos juntos na largada. Acabou??? Não!! Falta o PC 12!!! Bora pro farol. Mais 2km de treking!! Bora!! Eu tava pilhada!! Ângelo queria concluir a prova, Marcão também. Lívio queria pedir arrêgo.
Decidimos pegar o PC 12 por pura honra! Ângelo caiu no papo do organizador e tirou o tênis. Lívio fez o mesmo. Eu que não sou trouxa e amo meus pezinhos, fiquei bem calçadinha, assim como nosso vice-navegador, Marcão.
Saí puxando a galera. Bora gente!! Só faltam 2 km!!! Ângelo vinha atrás xingando a mãe do organizador! Tá cheio de espinho aqui!! Ai meu pé!!! Foi aí, gente que eu ganhei meu dia!!! Digo eu: "O que foi capitão? Tá precisando de reboque????? " kkkkkkk
Ângelo foi ferido em seu orgulho e resolveu esquecer da dor. Achamos um caminho mais curto para o Farol e chegamos lá um pouquinho antes da Makaíra!! Que delícia. A gente sabia que tinha tomado os dois cortes e eles não, mas a sensação foi boa assim mesmo!
Quando olhamos para o pôr do sol, lá no alto do farol, foi lindo! O cansaço foi embora. Aquela vista compensou tudo! Rolou até uma corrida entre Fábio Neri e Ângelo na descida do Farol. Foí hilário!
Voltamos pra largada e ainda fizemos graça pra passar no pórtico. Marcão botou a maior pilha pra gente chegar correndo todo mundo junto. Lívio não dava mais um passo, com espinhos no pé, na perna e em outros lugares privados... Mas quando ele viu o pórtico de chegada, se empolgou e correu também. Tá tudo filmado e fotografado. Vocês vão ver.
Lição aprendida: Liderar é comemorar cada pequena vitória!!
Nossa equipe é novata, mas tem muito potencial. Fizemos uma ótima prova, considerando nosso nível de treinamento e experiência.
Marcão - você é um navegador de primeira!
Lívio - Tava escondendo o jogo, né? Depois do susto, tava pedalando que nem o coelhinho da duracell!!
Ângelo - você é um verdadeiro líder. Aprendemos muito com você. Planejamento, organização e foco! Acho que essa prova foi um aprendizado para você também. Imagino sua angústia em querer render mais e ao mesmo tempo ter que trazer a equipe consigo. Valeu por tudo!!!
Não sei qual foi nossa classificação ainda, mas não importa. Sei que nos saímos muito melhor que na prova anterior. Estamos evoluindo. Todos nós!!!

Adorei a prova, a organização, o lugar e o clima da galera. Tudo muito bom!

Estamos todos de parabéns!

Um beijo aventureiro para todos!

ReleaseTreinar Adventure 70km 14/11/2009 - Por Sara Santos

TREINAR ADVENTURE, BARRA DE ITARIRI – 14/11/2009.


Última etapa do Campeonato Baiano de Corrida de Aventura. O friozinho na barriga não passa... Quase quase eu e Manu não participamos, problemas na fábrica, planta parada, o pessoal marcando manutenção para sábado das 8 às 18h, acho que foi o anjo Zé de Lu que passou por lá e alumiou as cabeças e o pessoal resolveu parar a planta na sexta, ufa que alívio! Acordei 3:30 da manhã, mas valeu a pena! Conseguimos correr!
Nos organizamos muito bem para quem não fez nenhuma reunião. Acho que já estamos crescidinhos! Conseguimos dividir as tarefas e todo mundo cumpriu com sua parte. Não faltou equipamento, comida, água, nada.
Chegamos na pousada anoitecendo, separamos tudo, organizamos tudo. Ítalo chegou com Tadeu, pegamos os mapas, marcamos tudo... Ou quase tudo, rsrs. Gabi e Mauroba chegaram depois, eu dei uma meia rosa para Gabi, das Penélopes, para dar sorte. Depois, eu dormi que nem vi, o cansaço bateu forte.
Primeira dúvida seria na divisão da equipe: quem iria remar subindo o rio e quem iria iniciar o trekking. Primeiro fizemos a dupla Sara e Tadeu – trekking, Ítalo e Manu – remo. Depois pensamos melhor e fui eu e Manu remando contra a correnteza (e que correnteza!) e Ítalo e Tadeu no trekking da costeira. Arnaldo nos deu a dica de não levarmos mochila no trekking, Ítalo deixou a dele com a gente, mas Tadeu preferiu levar a dele.
Eu e Manu conseguimos nos perder na largada, eu fui para um caiaque e ele foi para outro. Resultado: fomos um dos últimos a entrar na água! Eu tava nervosa, com um frio danado na barriga, mas comecei a falar assim: “rema, rema Manu Véio! A gente não vai mais precisar desses braços! Rema até lascar!” E funcionou! Fomos passando várias duplas, uma a uma. Eu tava tão concentrada que só despertei quando ouvi uma vozinha: “É Saroca e Manu” e eu olhei e vi Gabi. Mas não podíamos parar para conversar né? Rsrs. Continuamos remando feito uns loucos, galho batendo na cabeça, a correnteza puxando muito forte para trás. E eu lembrei que tinha nadado a semana toda, acho que foi por isso que eu desenvolvi bem no remo. O trecho mais emocionante foi quando encontramos um galho caído no meio do rio na parte mais estreita, a correnteza estava muito forte, muito fundo o local, teve gente que caiu na água para empurrar o caiaque e não conseguiu voltar. Eu pedi a Manu que ficasse em cima do galho, eu pulei na água, apoiei os pés no tronco e ao mesmo tempo que eu puxava o caiaque para mim Manu empurrava na minha direção. E eu só gritava “empurra, empurra”, tinha um cara no outro caiaque preso que ficou olhando e xingando o amigo que caiu e não conseguiu subir de volta. “Não caia na água Manu senão vc vai ser levado, só empurra essa porra”, gente eu tava endiabrada, nem me reconheci! E conseguimos passar do tronco e deixamos a dupla lá atrás brigando, rsrsrs.
Tadeu e Ítalo já estavam lá nos esperando, acabamos o remo em 6º lugar, ficamos muito felizes com o resultado. Voltamos no trekking para pegar o PC1, passamos por uma trilha linda, árvores dos dois lados, um laguinho, nossa gente que lugar lindo. Amei! Maurobildo e Gabi-mamãe-do- agreste nos passaram cantarolando e já próximos ao PC1 eles nos avisaram para não perdermos o PC. Valeu viu? Trocamos umas palavrinhas afetuosas e continuamos. Chegamos na areia e começamos a fazer trekking. Minha coluna começou a doer (sempre na areia) e eu comecei a correr. Manu corria e parava achando que eu ia andar também, mas quando eu andava doía mais! Nunca vi isso, tive que fazer o trecho correndo porque doía menos. Manu tava muito bem, sempre pilhado, sangue nos zóio esse menino.
Acabou o trekking na areia e tinha a travessia. Nossa essa foi a melhor parte, eu tava tão quente que meu suor já estava evaporando. Caímos na água com o salva-vidas indicando o melhor caminho, onde a correnteza ajudaria. Manu foi fazendo até educativo de Crawl, rsrs.
Chegamos na largada, eu calcei a sapatilha, arrumamos as bikes, bebemos água gelada. Eu fui olhar o mapa e esperar os meninos. Ficamos preocupados que tivessem se perdido no rio, mas era só seguir a correnteza né? Ítalo chegou meio abafado, Tadeu meio zonzo, eu tava falando sem parar (faz isso, faz aquilo, bora gente transição). Nessa hora foi muito engraçado, Ítalo começou a falar “primeiramente eu gostaria de pedir desculpas...” e Manu cortou logo “deixa de viadagem!” E eu complementei “depois a gente conversa! Transição!”. Partimos na bike em busca dos PC’s 4, 5 e 6.
No meio do caminho tinha areia... Tinha areia no meio do caminho! Pedalamos por trilhas lindas e cheias de areia! O sol tava castigando, muito calor, minha coluna não parava de doer. Tô meio podrinha... E de repente minha corrente quebra! Primeira vez que minha corrente quebrou! Rapidamente os mecânicos Tadeu e Manu Véio se colocaram em posição e efetuaram a manutenção da corrente. Nesse meio tempo eu e Ítalo olhamos o mapa e comemos um pão delicioso que Tadeu encomendou para nós. Eu lembrei de Fábio, e combinamos de dar um pão a ele se nos encontrássemos. Ítalo finalmente pôde desabafar sobre o remo com o companheiro “Tadeu... a gente se fudeu”. Eles capotaram o caiaque! Hahahaha.
Pegamos o 4 e no caminho do 5 eu já tinha sinalizado que precisaríamos tomar uma decisão, poderíamos no embrenhar na trilha ou ir pelo asfalto e dar uma volta. A equipe decidiu pela trilha, nos perdemos no lixão (fiquei com medo de ser atacada pelos urubus!) e voltamos para o asfalto. Chegamos no PC5 e o pessoal que tava colado na gente no PC 4 tava saindo dele (do 5 ). Já eram 14 e alguma coisa e pegamos o corte. Entendemos que deveríamos ir direto para o PC 9, a largada para fazermos a transição pro trekking.
Voltamos pedalando no asfalto. O calor matando a gente. Ítalo e Manu deram show de preparo físico. Próximo da entrada de Barra de Itariri, nós paramos para comer e para Tadeu descansar um pouco. O menino suava que nem cuscuz (ele não quis tomar o antifadiga, achando que era uma droga pesada). Na entrada da pista de barro paramos de novo para uma água de coco gelada (hum... que chique) e nosso amigo Renatcho nos presenteou com uma cena hilariante, ele chegou para dar uma rabeada de bike, freou errado e caiu de vez no chão, gente foi muito engraçado! Todo mundo riu muito até o tio do coco.
Continuamos pedalando, areia, areia e areia. Dor de coluna da porra. Chegamos na largada, deixamos as bikes. Eu peguei o mapa, assinei o PC e fiquei chamando o povo para sair logo. Era cedo e saímos sem as lanternas. Seguimos o mapa certinho, pegamos o PC 10. Continuamos pela estrada e eu não tava muito segura na navegação. Paramos para olhar o local direito, e Tadeu resolveu ir de batedor. Demorou muito e nós achamos que tinha sido abduzido ou devorado por algum índio canibal, e Ítalo mais uma vez se expressou “Tadeu... não faz isso cum eu”. Rsrsrs. Tadeu voltou e seguimos em frente. Não achamos o PC 11 e Manu sabiamente lembrou “só temos 1h de luz do dia, vamos achar o caminho para o farol”. Continuamos por uma trilha, passamos por várias porteiras, subimos um morro danado de alto e avistamos o farol. Mas não cortamos o mato, descemos o morro, cortamos por umas casinhas e saímos na estrada principal da vila. Chegamos à largada / chegada quando acabou de anoitecer. Cruzamos o pórtico e a galera gritou “Aventureiros 3000”. Foi muito legal.

Assim acabou nossa prova.

Gostaria de dizer que adorei correr a Treinar Adventure!
Foi a prova mais organizada de todo o ano. Os meninos botaram pra quebrar. Parabéns a Navarro, Paulo, André e Diana. Muito bom mesmo!
Ítalo: adorei que nos reencontramos e corremos juntos novamente! Parabéns pelo seu EXCELENTE preparo físico. Você jogou duro! Sangue no zóio!
Manu: não preciso mais dizer o quanto é bom correr com você. Ano que vem vamos jogar duro!! Parabéns pelo desempenho e companheirismo!
Tadeu: até que suportou bem as rimas que Ítalo fez né? Rsrsrs. Tranqüilidade em pessoa tomou uma água de coco e parecia novo em folha! Parabéns pela prova.
Fica aqui a reflexão de que é preciso navegar mais, pedalar mais, correr mais, remar mais. Afinal a perfeição só vem com a prática né?

Parabéns a Mauroba, Gabi, Marcelo e Scavuzzi. Resultado merecido!

Vamos Aventureiros do Agreste, rumo à 2010!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Aniversário do Agreste

AGRESTE CORPORATION ADVENTURE


Data: 13/12/2009

Inscrição: 2 latas de leite em pó que serão usadas para doações e poderão ser entregues no dia da festa.

Procedimento de inscrição (importante para sabermos quantos litros de água vamos usar para 1kg de feijão):

Até 11/12/2009 deixe neste post o seu nome e equipe real (se tiver equipe), na forma de comentário. Lembramos que as equipes serão compostas por trios, receberão um nome e as suas formações serão organizadas pela comissão do evento. Acompanhem neste blog mais informações.

Não faltem!

Aventureiros do Agreste na Treinar Adventure.

A Aventureiros do Agreste será representada por 4 equipes na Treinar Adventure, a 5ª e última etapa do Campeonato Baiano de Corrida de Aventura. A prova será em Barra de Itariri no dia 14/11/2009 e terá um percurso de 70 km. A Aventureiros do Agreste está em 3º lugar no ranking baiano e ainda tem chances de alcançar o 2º lugar, já que o 1º está garantido por antecipação para a equipe Gantuá. Estamos torcendo e desejando sucesso para as equipes.


Formação das equipes para a Treinar Adventure:

Aventureiros do Agreste: Mauro Abram, Gabriela Carvalho, Fernando Scavuzzi e Marcelo Azoubel.
Aventureiros do Agreste 2: Renato Romeiro, Alexandre Ferreira, Cláudio Rodrigues e Luciana Radz.
Aventureiros do Agreste 3000: Emanuel Moreira, Ítalo Ghignone, Fernando Tadeu e Sara Santos.
AG2: Lucy, Ângelo Gantuá, Lívio e Marcão.

Lu do Agreste na Ecomotion 2009


A Aventureira do Agreste Luciana Leal estará competindo pela equipe baiana Makaíra na Ecomotion 2009, a maior corrida de aventura da América Latina e que também faz parte do AR World Series (Circuito Mundial de Corridas de Aventura). A prova será entre os dias 19 e 29 de novembro na Serra do Espinhaço-MG. A prova deve durar cerca de 5 dias e com um percurso de 470km. Desejamos a Lu do Agreste muito sucesso nesta prova.
Maiores informações sobre o evento: http://www.ecomotion.com.br/

domingo, 8 de novembro de 2009

Release treino 08/11/2009


Por Lucy  Jesus
A pedido de Lucy os nomes verdadeiros foram substituídos.

Olá, pessoal


É uma pena que não estou conseguindo treinar com vocês. Tô numa roda-viva danada, mas acho que esta semana as coisa devem se estabilizar (tenho dito isso todos os domingos há mais de um ano - hehehehehe).
Bom, vamos ao que interessa. Hoje tive um treino no mínimo emocionante. Montamos uma equipe de última hora para a prova do dia 14. Vamos com Antuá, Marçal, Ívio (amigo do Marçal e estreiante) e eu. Decidimos marcar um treino hoje para integrar a equipe e pegar um pouco de técnica, já que ninguém, exceto Antuá, sabe fazer o leme. Marcamos 7:30 na Rua K e lá estávamos todos contentes de fazer nosso primeiro treino juntos. Primeiro erro: Não inspecionamos os caiaques. Um deles estava com um orifício que fica na proa aberto. Funciona como dreno, mas deve estar sempre tampado. Erro número dois: Saímos sem colete salva-vidas. Aqui vale a minha auto-crítica. Eu não poderia ter previsto o problema do caiaque, que narrarei em seguida, mas deveria ter insistido no uso dos coletes. Marçal chegou a questionar, mas acabamos não usando mesmo.
Saímos eu e Marçal em um caiaque. Ívio e Antuá no outro. Depois decidimos inverter e Antuá veio fazer o leme no caiaque em que eu estava. A ida foi tranqüila. A gente até encontrou a turma da Aventureiros 3000 lá.
Na volta, cometemos o terceiro erro. Deixamos que os caiaques se afastassem. Quando Antuá percebeu que estávamos afundando o outro caiaque estava longe. Tentamos gritar, mas com o vento contra ninguém ouviu. A essa altura o barco da Trimix com um grupo de mergulhadores que estava nos arredores já tinha sumido. Não havia ninguém. Lembrei das minhas aulas de mergulho e comecei a sinalizar pedindo socorro. Sabia que alguém ia ver, mesmo que eu não visse - Engano meu. Ninguém viu.
Decidimos então nadar. Lembrei da situação que a Lu passou e tentei lembrar o que ela fez no final, mas que nada. Só conseguia lembrar da metade do release. Então, daí em diante acho que repetimos todos os erros e acertos possíveis. Primeiro Antuá desceu do caiaque e foi empurrando enquanto eu remava que nem uma máquina. Acho que acabei aprendendo.. . (agora dá pra rir, mas acreditem! Não foi engraçado!!!)
Depois de um certo tempo, sugeri ao Antuá que trocássemos já que ele remava com mais força e eu me garanto mais na pernada. Quando tentamos trocar de posição, o caiaque virou. Consegui manter o controle emocional e nesse ponto tenho que agradecer ao Antuá também. Ele foi muito centrado e manteve a calma o tempo todo. Passei a puxar o caiaque pela cordinha na proa; Antuá vinha empurrando a popa. Pernada vai, pernada vem. Ele pegou os remos pra eu nadar melhor, mas nada. Parecia que nadávamos de ré. E acho que nadávamos mesmo.
Depois de conseguir sair do redemoinho em que estávamos finalmente conseguimos sentir que a praia estava mais perto. Dava até pra ouvir o pagode que tocava lá. A essa altura, eu segurava um remo em uma das mãos e o caiaque na outra, restando apenas as pernas pra levar a gente adiante.
Isso sem falar do meu squeeze que passava de uma mão à outra e toda hora tentava fugir até que consegui prendê-lo na calça. Pensei em abandoná-lo, mas não o fiz porque fiquei com vergonha de poluir o mar. Mais tarde, quando tive medo de me afogar, acabei achando que ele poderia me salvar, afinal de contas... ele bóia.
Bom, cada vez que eu cansava as pernas começava a fazer sinal com o braço, com o remo e com a alma pra ver se alguém me via!! Eu sabia que não ia agüentar muito tempo. O caiaque, que vinha servindo de bóia, estava cada vez mais pesado e afundava mais e mais. Estava ficando realmente perigoso. Quando estávamos há uns 150 m da praia, Antuá me sugeriu ir nadando sozinha enquanto ele trazia os barcos e os remos. Estava perto da praia e solta eu conseguiria nadar melhor.
Comecei a nadar... Mas os braços já não rendiam tanto porque fiquei com eles travados muito tempo segurando os equipamentos. Avancei um pouco, mas quando olhei pra areia ela continuava longe. As ondas me levavam pra trás e o Antuá estava longe. Entrou água no meu nariz. Aí é que eu tive medo. Até então eu estava confiante. Antuá percebeu e veio carregando os dois remos e o caiaque para me acudir. Agarrei o caiaque, que já não prestava para nada e continuei batendo perna...
Finalmente os salva-vidas nos viram, há uns 50m da areia. Fiquei tão feliz!!! Vieram dois. Um deles me colocou em cima da prancha e me rebocou de volta à paz da areia. O outro ficou ajudando o Antuá.
Saindo na areia eu tremia tanto que nem conseguia falar. Não sentia cansaço, mas uma fraqueza sem fim. Parecia que minha alma tinha ido dar umas voltas no reino de Yemanjá. Na areia encontramos Marçal que estava à nossa procura. Voltamos de carro para a rua K. Vale dizer que estávamos em Piatã!!!!
Galera, depois que passa o susto, fica só a aventura. Mas aprendi muito hoje. Não é divertido arriscar a vida. Nenhuma aventura vale isso. Eu só pensava que tinha que chegar à praia porque tenho um filho pra cuidar. Não dá pra brincar com segurança.
Não culpo o Antuá porque segurança é responsabilidade de todos. Eu deveria ter interferido. Ainda bem que pude voltar para contar a história. Sei que a maioria de vocês já tem experiência e vou chover no molhado. Mas para quem está começando ou para quem acha que é imune aos perigos fica o alerta. Sem colete nunca mais! Sem inspecionar o barco não boto o pé na água.
Se mesmo com colete e todos os cuidados acontecer algum problema, aí temos que manter a cabeça no lugar e confiar no companheiro de equipe. Nós focamos em sair dali. Não ficamos questionando o quê ou o porquê do barco ter afundado. Só conversamos sobre nossos erros quando já estávamos em terra firme. Acho que isso nos ajudou muito.

Temos uma semana de treino pela frente e uma competição no sábado. Não abram mão da segurança!

Boa noite para todos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Release RUNNING D’AVENTURA – 03 e 04/2009 100km

Por Luciana Leal

Dia 3 de outubro. A Ilha de Itaparica festejante, borbulhante! Um clima muito legal do esporte no ar. Muita gente pra correr a categoria Cross Country, que se misturou com a gente da Corrida de Aventura e deu um charme especial à festa.
Nossa idéia inicial era manter o quarteto da última prova. Mas Zezinho teve problemas pessoais e acabou que Scavuzzi tava voltando a treinar, blá, blá, blá. Deu tudo certinho! Eu fiquei super feliz porque a companhia dele me faz lembrar os nossos momentos hilários do Brasil Wild. Mais uma vez conseguimos montar 3 quartetos mistos e ainda emprestamos Lucy(nossa mais nova e verde menina!) para a AG2. A criatura é tão pilhada que aceitou correr com sabendo que viajaria para os EUA na manhã de domingo. Combinaram de correrem até onde desse! Muito legal!
Eu (Luciana), Mauroba, Scavuzzi e Fred compomos a Aventureiros 1. Êta mundão doido!! Foi chão que a gente andou! Foi perrengue que a gente passou que não acabava mais! É história!
Largada às 10h seria com cada um fazendo o que tava a fim: dois correndo 6km (Eu e Mauro) junto com a categoria Cross Country, Fred seria levado para 1km longe da costa e voltaria nadando, e Scavuzzi ficaria sentadinho olhando os equipamentos( ele queria mesmo de fazer isso!). Achamos que aquele tempo não faria tanta diferença numa prova de 107km e não fez mesmo.
Corri botando os bofes pra fora porque ia sentar na canoa e descansar as pernas logo depois. Minha respiração é a ofegãncia de sempre em todo começo de prova. Mauroba, muito engraçadinho, correu se acabando de dor de facão e ainda ficava querendo me dar dicas de como respirar. Quem já viu isso!? “Lu! Respire assim, respire assado!” Eu dizia que só conseguia respirar daquele jeito e fomos indo até fecharmos o trecho juntos em 32 minutos. Muito engraçado quando ele resolve me ensinar o que não sabe fazer.
Chegando lá, já estavam Fred e Scavuzzi esperando. Deu pra ler um jornal. Pegamos a canoa caiçara e partimos remando com vontade em direção à Ilha do Medo. Fred é muito pilhado! Ele dizia que estava vendo o PC e eu falava que o PC estaria do outro lado da Ilha. Mas quando nos aproximamos era mesmo o dito cujo. O cara mudou de posição.
De lá viramos rumo à Misericórdia. Misericórdia! O mar também virou! Nosso Capitão Fred “berrava” pra gente remar mais rápido, mas a coisa não evoluia. Eu tava bem na ponta da canoa e tomava banho com as ondas que batiam e enchiam o barco. Toda vez que a onda vinha eu gritava UHUUUU! Foi emocionante! Mas alguém teve que tirar a água do barco pra gente não afundar. A canoa balançava muito, não rendia, a gente tomava esporro de Fred e ficava sacaneando com ele. No final das contas, Mauro passou para o leme e Fred veio apenas remar. Daí a coisa realmente pareceu fluir melhor. Enquanto remava, refletia sobre a minha condição na equipe. Via as meninas sem remar, tirando água do barco e eu ficava me lenhando. “Aaaah! Também quero! Vou arrumar uma equipe que me trate como uma menina!” Sabem o que eu ouvia como resposta?? “Pare de falar e reme Lu!”
Pulamos do barco em Misericórdia! Depois do 1km de trekking, pegamos as bikes, saímos para uma pedalada dos infernos que “Darth Gaia Vader” preparou. Foram 20 e tantos km de baticum, empurrabike, pula toco, cai em buraco, vira “mariascumbunda” , passa cerca, desce pirambeira, sobe tudo de novo. Nunca fiquei com tanto lugar roxo nas pernas. Clarinha perdeu feio pra mim na quantidade de hematomas. Sei que o downhill que chegava até o PC era tão irado que nem eu, que ando mais devagar, enxerguei o PC virtual. Também nem dava pra ver mesmo pois foi na hora em que tomei minha queda de Magaiver. O pneu da frente caiu num buraco, voei da bicicleta e ainda consegui virar de frente antes de receber a porrada da bicha caindo em cima de mim. Mauro estava logo atrás e se preocupou perguntando se eu precisava de ajuda. Ri dizendo que estava ótima, só precisava sair dali debaixo. Não rolou nem um arranhão! Encontramos nossos queridos Catingueiros de Feira quando percebemos que o Pc tinha passado. Fred, pra variar, ficou louco. Meu Deus, esse menino é um brutamontes dos tempos das cavernas, só faltava bater nos peitos e gritar UGA! UGA! A gente se acabava de rir da pilha dele. “Gente! Nós fomos ultrapassados! ! Isso não pode!” Toda equipe tem o seu ser mais AGRESTE. Nós temos o nosso!
Enfim chegamos naquela igreja linda, onde as árvores parecem segurar o que restou da sua ruína. Pegamos um trecho de asfalto só pra aliviar um pouquinho. Lá fomos nós para a trilha outra vez. Encontramos nossos amigos da Makaíra e outros queridos. A trilha era tão casca grossa quanto a outra! Já era noite quando chegamos ao pasto das avestruzes sem perceber. Nós e a Gantuá. Para a nossa sorte, chegamos rápido na sede da fazenda. Foi sinistro! Estávamos na parte de dentro da cerca quando pulou um bichão enorme querendo pegar a gente. Que susto! Ainda bem que tinha cerca!
Então seguimos pela pista de barro e chegamos à Vila pra deixar as bikes, começar o trekking pelo tal do apicum(definiçã o: mangue com areia preta e dura). Sua cara que é dura seu Gaia Vader de uma figa! No meio do caminho encontramos algumas equipes vindo de bicicleta. A lua estava lindíssima! Nem precisava ligar os headlamps. Chegamos ao vilarejo invadindo uma casa em construção e já saímos no meio da rua clara como uns verdadeiros extraterrestres.
Doze horas de prova. Àquela altura da corrida, a comida já acabava. As canoas nos esperavam novamente. Fred quem se adiantou para escolher. Pegou uma enorme, toda colorida, a mais bonita! Apaixonou-se perdidamente pela canoa! Falava o tempo todo que era tudo de bom! Rimos muito! Depois da minha reinvindicação da primeira perna de remo, ganhei o status de navegadora. Fiquei fingindo que estava olhando o mapa, deitei no fundo da canoa, botei as pernas pra cima e admirei a lua cheia. “Remem!!” E os meninos remavam. Mas alegria de pobre dura pouco. Capitão Nascimento Troglodita Mega Power me mandou levantar e remar. Ops!! A canoa encalhou! Mauro saltou e começou a andar pra ver onde dava pra passar, enquanto Fred e Scavuzzi chacoalhavam a canoa pra que ela saísse do lugar. O bom é que eles não se entendiam e um empurrava pra lado e o outro pro outro. Tive que dar uns “sbregues”. “Empurrem a canoa pra fora! Vamos dar a volta! Vamos embora Mauro!” Se eu não existo nessa equipe, seria um mangue! KKKKK!
Só sei que a nossa velocidade foi ótima! Num instante chegamos em Matarandiba. Ainda ultrapassamos a Makaíra, a Gantuá e mais uma outra. Remar mais do que a Gantuá é muito legal! “Foi mal aí viu meninos!”
Na ilha, nos separamos para pegar os PCs virtuais. Mauro e Scavuzzi foram pegar o do morro e Eu e Fred fomos ao da fonte. Pela praia parecia mais fácil. A maré tava baixa, o terreno tinha uma cor clara no mapa, dando a impressão de que era areia. Meu Deus! Que sofrimento! Fred foi correndo até lá, ora me puxando, ora na minha frente. Esqueci de levar a coleira! Meu pé afundava muuuito! Eu suava bicas! Ele patinava na lama e eu me acabava para correr. “Será que é porque é surfista!?” Na volta, tentei convencê-lo com mil argumentos a subir pela trilha. Ele se recusou! Disse que a gente ia se perder. Me retei! Rodei a baiana! Eu tava sofrendo muito! Não adiantou! Fomos pela beira e demos um salto para a segunda posição na prova. Que alegria! Valeu a pena vc insistir Fred! Todo mundo se perdeu na trilha. Nosso caminho era mais seguro mesmo.
Fomos embora depois de lavar os tênis e catar a comida no fundo da mochila para o próximo lanche. Navegação interessante, tudo tranqüilo, chegamos ao PC do rio, na casa de Sr. Zequinha. E foi dali que a coisa ficou feia novamente! Batemos cabeça de um jeito que nunca vi. Só pra variar, escolhemos o caminho pior, rasgando uma floresta densa morro acima. A Gantuá se lenhou junto com a gente. Capitão Nascimento ia à frente rasgando tudo o que via pela frente, enquanto Mauro guiava logo atrás. Era muito cômico! Fred reclamava, Scavuzzi resmungava, Mauro ficava com aquela cara de paisagem tentando fingir que estava sabendo onde estava e eu ia junto dando uns pitacos de vez em quando, falando umas besteiras pra distrair. Gente o lugar era sinistro! Tinha árvores tão grandes que para passar pelas raízes tínhamos que fazer a volta. Os olhinhos dos bichos ficavam brilhando. Os bichos faziam aqueles barulhinhos esquisitos como se perguntassem: “quem são vocês?” No fim da rasgação de mato, encontramos uma trilha bonita. A essa altura já tinha tido umas três vertigens de sono e fome. Tinha um tronco de árvore atravessado no caminho. Mauro passou sentou, eu passei e sentei, Scavuzzi fez o mesmo. Fred passou e ficou olhando pra nós e todo mundo se olhando com ar de cumplicidade e riso. Depois de ainda ir e voltar sem decidir, me meti perguntando que “diabo” a gente tava fazendo indo pra direita, se o caminho era pra esquerda. Enfim, fomos para esquerda! Já avistávamos a cidade sem saber de que lugar se tratava. Caminhada longa! No meio da trilha tinha uma cratera enorme! Me senti na lua. A cidade não me atraiu. Olhei pro chão, procurei um lugar mais legal, vi que não dava pra deitar de costas por causa das coisas que carregava, deitei de lado e capotei. O povo ia me deixar lá, gente! Só ouvi os meninos da Gantuá dizendo: “chama Luciana!” Mauro já estava lá embaixo. Disseram que me chamaram mais de dez vezes. Sacanagem!
O dia amanheceu quando estávamos descendo o morro. Quase fomos parar na ponte do funil. A comida já tinha acabado. Eu ficava pensando num café com leite bem gostoso.
Ainda fomos batendo papo, quando Gaia Vader Miseravão Safado Descarado Mega Power apareceu dizendo que apenas quatro equipes tinham chegado. Gente, eu não sei o que os meninos da Gantuá estavam fazendo com a gente com tanta energia que tinham!! Eles ficaram tão animados, saíram correndo e sumiram! Só nos encontramos na chegada. Danados!
Mas então!! Nós aumentamos um pouco o ritmo, chegando ao PC 14. E ainda tinha caminhada. Nossa! Que coisa! Ainda teve mangue, atravessamos rio. Tinha um diabo de uma trilha que era dentro do rio. Subimos outro morro, encontramos o pessoal de Feira(CCAA), que nos ultrapassou e foi embora.
Ufa! Antes de pegar as bikes, fomos à padaria comprar uns pães, café com leite, guaraná. A coisa tava feia! Chegamos no PC em sexto lugar sem muita preocupação com posição. Àquela altura do campeonato, chegar era o principal objetivo. Depois de uma transição muito lenta, saímos para pedalar. Scavuzzi já nem conseguia sentar na bike por causa do “foreves assadus”. O paralelepípedo então!! UI! Mas pedalamos com vontade! Pra R2 não pegar a gente e pra pegar a CCAA. Revezamos o vácuo, chegamos a Penha e avistamos o pessoal de Feira saindo da igreja. Fred gritou: “Vamo buscaaaaaaaá! !!!????” Consultamos o mais debilitado e ele topou na hora! Sanguenozóio! !! Pedalamos loucamente!! Ultrapassamos o pessoal a pouco mais de 100m da chegada, fomos direto para o Banco do Brasil, conforme estava escrito do race. Escovada danada! Entramos na segunda rua em frente ao banco, só que o Portal de chegada estava na primeira rua. Quando chegamos o pessoal estava comemorando a chegada, recebendo troféu, fazendo a farra. Que chato!
Mais um pega perdido! Sim!? Não? No fim das contas, ficamos em quinto lugar por que os meninos não haviam encontrado um PC e a organização constatou o erro cometido. Ou seja, nem precisávamos nos desgastar, mas foi gostoso!
A prova foi emocionante! Vinte e quatro horas de dureza total! Bem organizada! A Daventura sabe mesmo fazer festa!
Beijinhos e aguardem as Penélopes do Agreste de rosinha na Odisséia de Pernambuco com Saroca, Gabi, Taty e eu(Luluzinha do Agreste).

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Resultado Running Daventura - 03 e 04/10/2009 100km

A Aventureiros do Agreste foi muito bem representada por 3 equipes nesta corrida onde a navegação foi muito dura e decisiva. Parabéns a todos!!!


RESULTADO AVENTURA QUARTETO

1º Insanos Adventure - Ba - 22h13min
2º Ospatos - Al - 22h17min
3º Olhando Vidativa Makaira Raso da Cata - Ba - 22h37min
4º Gantuá Granola Tia Sônia - Ba - 22h46min
5º Aventureiros do Agreste - Ba - 24h11min









6º R2 Companheiros - Ba - 24h28min
7º Makaíra - Ba - 26h18min
8º Caatinga Trekkers - Ba - 28h00min
9º CCAA Hawks - Ba - PC 10
10º Aventureiros do Agreste 3000 - Ba - PC 10








11º Espírito Selvagem Energético Mad Dog - Ba - PC 08
12º DEA Tudo Azul - Ba - PC 06
13º Aventureiros do Agreste 2 - Ba PC 06










14º AG2 - Ba - PC 06









15º Vamo que Vamo - Ba - PC 04

Release RUNNING D’AVENTURA – 03 e 04/2009 100km


Por Sara Santos


Nossa prova começou na quinta-feira à noite, naquele corre-corre típico para comprar as coisas que faltaram. Na sexta-feira fomos todos os 12 Aventureiros do Agreste para a ilha de Itaparica acompanhar o briefing da prova e dormimos na casa do pai de Ítalo, providencial essa ajuda. Obrigada Ítalo!
Após o briefing arrumamos as nossas coisas de aventureiros e fomos estudar o mapa. Fizemos todas as marcações, medidas de distâncias, embalamos as comidas. Terminamos de plastificar os mapas e Ítalo e Azoubel estavam num pé de guerra sobre qual a melhor técnica de plastificar mapas, um discutia que a transformada de Laplace seria melhor opção para cortar o papel, o outro que pelo teorema de Gauss seria mais fácil... Pareciam duas crianças brigando a nós, claro, nos acabando de rir... Ops já são 3h da manhã! Vamos dormir galera.
Na manhã seguinte acordei meio zonza, a noite foi bem barulhenta com o ronco de Cláudio, teve horas que eu achei que ele tava passando mal... Corre-corre, gente passando de um lado para outro, Mauro pedindo papel higiênico pela fresta da porta, amarração de mochilas, hipoglós, aff quanta coisa! Mas garanto que aquela casa foi a melhor de todas nesse quesito, imaginem 12 AA na mesma casa, isso que é equipe.
A equipe Aventureiros do Agreste 3000 foi formada por Saroca, Manu Véio, Márcio Xuxu e Fábio (precisamos de um codinome para esse garoto). Largamos com Márcio e Fábio correndo, eu nadei e Manu tomou conta das coisas. A largada que deveria ocorrer simultaneamente para as duas categorias teve uma diferença de 15 minutos para a natação. Eu tava tão nervosa de nadar no mar! Minha barriga tava dando voltas, quando entrei no barco e vi a maioria com pé-de-pato pensei logo “me fu#*”. O pessoal perguntava “cadê seu pé-de-pato?” E eu respondia “sou pobre, não tenho!”. Depois de muita braçada e batida de perna cheguei na praia, minha felicidade é que não fui a última. Corri para vestir a roupa, enquanto estava me trocando os meninos chegaram, nos juntamos e pegamos a canoa. O pescador disse que tava entrando um pouquinho de água, só um pouquinho... Perto da ilha do Medo dava para ver a água borbulhando pelo fundo para dentro do barco, imaginem se fosse muito...
A caminho da ilha do Medo, que mais parecia Harper’s Island, Manu contou que os pescadores não dormem na ilha, por isso o nome. Eles vão até lá pescar, limpam as canoas e dormem na beira da praia dentro das canoas com medo dos espíritos...
Batemos o PC 2 e seguimos remando. Que dificuldade viu? Remar sentado naquela canoa era muito ruim, doía a coluna, doía o trapézio, doía o ombro. Doía tanto que parou de doer... Vixe! De repente o vento mudou, surgiram marolas e começou a entrar água na canoa não só do fundo, mas pelos lados. Parecia que não saímos do lugar, eu parei de remar e só fiquei tirando água e os meninos se acabando. Márcio deu a voz do comando e começamos a remar por contagem para sincronizar. Foi massa! Conseguimos avançar dessa forma. Troca de posição para doer menos, Márcio foi remar no meio, eu fui pro leme. E entre a água que invadia a canoa, o vento forte e o cofrinho de Fábio aparecendo conseguimos chegar ao PC 3 e pegar as bikes.
Iniciamos a trilha de bike, encontramos a equipe de Maurão e ficamos meio perdidinhos por pouco tempo até Márcio nos encontrar. Esse trecho foi muito adventure! A trilha lindíssima, muito push bike, nós estávamos andando por trilha de animais, muita lama endurecida, muito downhill, os meninos detonaram. Nossa tô com vontade de voltar lá para fazer essa trilha de novo! Aqui cabe uma exaltação a Xuxu macho que fez uma navegação brilhante! PARABÉNS! Saímos do mato e ainda ajudamos uma equipe que estava perdida. Pegamos o PC da igrejinha em ruínas e seguimos para Baiacu. Chegamos com o horário da maré cheia, Fábio estava morrendo de fome, eu tava super cansada, paramos para jantar! Nossa que chique! Os meninos compraram macarrão para D. Cecé e sua filha Lulu (que não é Quilda) cozinharem com bife ao molho. Nesse momento conhecemos o simpático gordinho chamado Dylan, isso mesmo, ele disse que seu pai é roqueiro e colocou esse nome em homenagem à Bob Dylan, que figura. O jantar estava delicioso, uma maravilha! Descobri uma pessoa que come mais do que eu e fica pior do que eu quando está com fome. Rsrs. A dupla Calangos se juntou a nós e tivemos uma hora de descanso e reposição energética.
Partimos para o mangue, encontramos AA1 voltando e fomos deixar nossas bikes em Ponta Grossa. Voltamos para Baiacu e pegamos a canoa. O PC 8 avisou que a terceira perna de remo foi cortada e os PC’s 16 e 17 foram cortados também. No lugar do remo faríamos trekking e do PC 15 seria direto para o PC 18, a chegada. Como a maré estava baixa a canoa estava na lama do mangue, a gente teve que empurrar e foi bem difícil. Eu atolei logo na lama e fiquei lutando para sair dela enquanto os meninos chegavam na água com a embarcação, rsrsrs, foi muito engraçado.
Um pescador nos deu a dica e começamos a remar a segunda perna em direção a Matarandiba. Mal começamos e atolamos numa coroa de areia, empurramos a canoa e continuamos. Paramos em outro banco de areia e fomos conferir nossa direção com uns pescadores, tinha até um fogareiro dentro da canoa de um deles. Quando chegamos perto percebemos que o cara estava de cueca! Imaginem a cena, os quatro pedindo informação a um pescador de cueca! Eu não sabia para onde olhar, queria rir, mas me segurei para ele não ficar com raiva da gente. Eu dormi enquanto remava, não agüentava mais ficar sentada no chão daquelas canoas, tava com o bumbum quadrado. Xuxu me mandou de volta pro leme, pra me acordar rsrs. Manu ficou falando umas coisas estranhas que não conseguimos entender enquanto remava meio que dormindo acordado, tipo um zumbi. Para essa perna de remo gastamos 1h45, foi muito bom comparado ao tempo de outras equipes que levaram 4h para chegar porque fizeram a volta para evitar os bancos de areia. Nós fomos brutos e cortamos todos os bancos de areia, rsrsrs.
Chegamos no PC 9 e nos disseram que as equipes que já tinham saído de lá há 2 horas não tinham chegado ainda no PC 14. Márcio foi com Manu pegar os virtuais. Eu fiquei esperando com Fábio. Várias equipes estavam perdidas atrás dos virtuais. O pessoal de Feira voltou primeiro dizendo que graças a um contador de passos que tava com Márcio eles acharam o PC 10. Grande Manu! Reconhecidamente o melhor contador de passos da Bahia! Contador de Passos 3000!
Ficamos na expectativa dos meninos voltarem e nada. Eu tava caindo de sono, com a cabeça pendendo para os lados, para frente e para trás. Os dois voltaram 4h da manhã e não conseguiram o PC 11. Como Manu disse “me senti derrotado psicologicamente. Nós cobrimos toda a área do topo do morro e nada...”. Passaram o rádio para os bombeiros, avisando de uma equipe pedindo socorro em um trecho de travessia. 4:30 da manhã e nenhuma equipe chegara ao PC 14. Que prova danada ein? Márcio queria continuar, ele estava bem pilhado. Manu queria 50%. Fábio não quis continuar por cauda do horário. Para mim, pela primeira vez, a brincadeira perdeu a graça e eu quis parar. Sei que meu silêncio pesou na decisão e AA 3000 encerrou a corrida no PC 10.
Conseguimos uma carona com o pessoal da Calangos e Manu foi buscar o carro dele. Esperamos mais 2h para ele voltar, deitei no passeio de novo e dormi. Um cachorro veio latir na minha cara porque provavelmente eu tava dormindo no lugar dele, me dando a maior bronca, rsrsrs.
Bom queria dizer que essa prova foi muito boa. Bem montada, diversificada, o mapa estava excelente. A minha equipe foi show, nota 3000.
Manu: meu contador de passos favorito! Você merece todo o reconhecimento do pessoal da corrida. Além de ser o melhor de todos é humilde, companheiro, divertido. Um aventureiro de primeira! Adoro correr com você! É muito bom te ter na equipe!
Márcio Xuxu: Adorei correr com você de novo. Sua navegação foi nota 3000! O trecho da bike foi excelente, você botou pra f&*%! Sei que ficou triste com nossa parada, mas quero que saiba que sua atuação foi fantástica.
Fábio: esse garoto é uma máquina de comer, ele come toda hora, o tempo todo e fica nervoso quando está com fome. Super alto astral, estava sempre puxando a contagem da canoa e dizendo palavras motivadoras. Foi muito legal correr contigo.
Eu sempre digo que a corrida de aventura é uma experiência psicológica, a cada corrida eu vivencio emoções diferentes e me conheço melhor. Eu achava que se um dia desistisse de uma corrida seria uma fracassada e não saberia lidar com esse sentimento.. . Que nada! Estou me sentindo ótima, me diverti, conheci lugares lindos, passei por experiências novas e renovadoras. Claro que o objetivo sempre será finalizar, mas com a maturidade vem também o conhecimento dos seus limites e de seus objetivos. O importante é se sentir bem no final das contas. E o que vale é a diversão de fazer o que se gosta com as pessoas certas.


Um beijo enorme a todos Aventureiros e até a próxima.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Aventureiros do Agreste em Ação Social no Running Daventura - 28/09/2009











Por Luciana Leal

Foi uma Farra Social! Pra começar, agradecemos a Carol Chagas, da organização do RUNNING DAVENTURA. A figura é totalmente articulada, dedicada, cuidadosa, organizada e ainda tem um talento excepcional para animação de festas! Sentimos-nos honrados com esta parceria tão bacana.
Bom! Decidimos (eu ‘Luciana’ e Marcio ‘Xuxu’) ir pra Ilha Itaparica de bike. Deixamos os kits de saúde bucal na casa de Carol no fim de semana e marcamos o encontro no Ferry Boat às 5:30h da matina da segunda-feira. Preparamos tudo à noite: mochila pra uma aventura, bicicletas no carro, barras de cereal e água. Acordamos às 4:30h e partimos até o estacionamento ao lado do Ferry. Atravessamos para Itaparica e nos separamos: nós de bicicleta, Carol de carro.
Primeira parada: Baiacu (18km), uma pacata e singela Vila de Pescadores que vive exclusivamente da pesca. Fomos recebidos com muito carinho por mais de 100 crianças. Carol tratou de informar que os “Doutores” iam chegar de bicicleta. Após as apresentações, passamos um filme do Dr. Dentuço, fizemos umas brincadeiras, distribuímos Kits de Saúde Bucal da COLGATE com escova, creme dental e uns folhetos informativos e sorteamos uns brindes. As professoras, as merendeiras e o porteiro também ganharam escovas e Carol levou barrinhas de cereal Tia Sônia (aquela que é deliciosa!). As crianças amaram!
Depois de tudo, comemos um delicioso lanche com suco de laranja e biscoitos oferecido pelos anfitriões. Que energia boa! Pena que tivemos que ir embora.
Segunda parada: Itaparica (mais 22km). Outro lugar maravilhoso!! As 50 crianças foram trazidas de Kombi em dois grupos de 20 e um grupo de 10. Muito engraçado como saía menino de dentro da Kombi, parecendo sardinhas enlatadas. E depois de 3 viagens, lá estavam todos esperando tudo acontecer. Carol sempre alegre, registrando todos os momentos e animando a galera. Fizemos tudo outra vez, passamos filme, distribuímos os kits, Plax (bochechos da Colgate), barras de cereal. Foi muito bacana e, no final, rolou mais lanchinho. Maravilha!
E, pra comemorarmos ao sucesso do nosso trabalho, fomos almoçar no tradicional Restaurante do Negão com Carol, Tiago Mendes e Gal, uma Antropóloga ‘figura’ que optou por fazer seu estudo de Doutorado em Baiacu ao invés da França (é do País mesmo que estou falando) e jura que fez a melhor escolha da vida dela em ir morar naquele paraíso. Achei o depoimento dela lindo!
Enfim, deixamos a turma lá falando da corrida e fomos pedalando até o Ferry pra voltar pra casa. Total do pedal: 57km. Fizemos um bom treino e nos divertimos muito fazendo uns ‘pegas’ pelo caminho!
Temos muito a agradecer a Fernanda Possídio: representante da Colgate. Gente!! Essa menina é de um coração! Ela topou nos ajudar sem pestanejar e já estamos na terceira prova de Corrida de Aventura com Ação Social!
Quanto a nós- Aventureiros do Agreste- ficamos muito felizes pela oportunidade de encontrar tanta gente boa nessa vida!
Beijos! Luciana do Agreste.

sábado, 26 de setembro de 2009

Running Daventura 2009

A Aventureiros do Agreste será representada por 3 equipes no dia 03/10/2009 na Running Daventura 2009, prova de 100km que ocorrerá em Itaparica-Ba.

Aventureiros do Agreste: Mauro Abram, Fernando Scavuzzi, Fred Dortas e Luciana Leal.
Aventureiros do Agreste 2: Marcelo Azoubel, Cláudio Rodrigues, Ítalo Ghignone e Maria Paula.
Aventureiros do Agreste 3000: Márcio Neri, Fábio Neri, Emanoel Moreira e Sara Santos.


Sucesso a todos!!!


Maiores informações: http://www.running.daventura.com.br

domingo, 20 de setembro de 2009

Brasil Wild 2008 - A Corrida das Fronteiras


A Aventureiros esteve no Brasil Wild 2008 uma corrida com mais de 600km, a maior corrida de aventura do Brasil, que cruzou os estados de Sergipe, Bahia, Alagoas e Pernambuco. A Equipe foi composta por Luciana Leal, Márcio Neri, Fernando Scavuzzi e Josemar Santos. A equipe foi a 3ª melhor entre as equipes baianas.