Retroceder NUNCA, Render-se JAMAIS e Divertir-se SEMPRE!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Feijoada Ecomotion! CANCELADA DEVIDO AS FORTES CHUVAS NA CIDADE.

Galera boa!

Domingo, dia 1º, vai ter feijoada de Confraternização da Aventureiros do Agreste!
Começa às 11h, na casa da nossa amiga Tila, em Buraquinho.
Endereço: rua José Carneiro de Azevedo lote B quadra 16. Cond Portão do Sol. Entrando em direção à praia de Buraquinho, fica do lado esquerdo, antes do primeiro quebra-molas.
Vai ter piscina, conversa boa e Mauroba tá bolando pequenas aventuras pra animar a farra!
Valor R$ 30,00 adulto e R$ 20,00 criança
O refri e a água ficam por nossa conta! Quem quiser levar outra bebida, a gente bota pra gelar, ok!?
Estamos aguardando vocês! Será um domingo diferente!


Beijos!

Luciana- Aventureiros do Agreste- (atleta e gerente da área de comunicação e eventos nas horas vagas, rs!)
 
 

sábado, 23 de abril de 2011

Release Aventureiros do Agreste no Ecomotion/Pro 2011 - Por Luciana Freitas

“-A EQUIPE AVENTUREIROS DO AGRESTE DA BAHIA!! LUCIANA, FREDERICO, FERNANDO E MAURO !!”







Foi assim que fomos apresentados por aquele locutor de voz possante! Os repórteres correram em nossa direção pra filmar o balançar das nossas bandeiras da Bahia e da Millennium! Emocionante! Assim é o ECOMOTION!

A abertura foi no sábado à noite com apresentação de filme das últimas edições, música baiana, Pedro Álvares Cabral bem teatral, dança indígena. Subimos no palco pra dançar com a banda, pulamos alegremente e voltamos ao hotel para última noite de cama quentinha antes da largada.
Domingo pela manhã, tomamos o último banho descente da semana e seguimos até a Passarela do Álcool para encontrar o comboio terrestre que iria até Prado. Os atletas de bike e o apoio de carro. Não cabia tudo dentro do carro. O ônibus também não coube todo mundo! Eu e Fred, mais meia dúzia de atletas, esperamos por horas até que outro ônibus aparecesse para nos resgatar. Enquanto isso, deitamos numa esteira, conversamos com os outros atletas e comemos castanhas, pastel do amor e outros petiscos.
Em Prado, na Arena exclusiva do Ecomotion, os meninos já estavam com os mapas, navegando. Almoçamos e nos juntamos ao grupo. Mas, não deu tempo de planejar tudo. A organização mandou parar tudo às 17:30h. Todos deveriam estar no cais, prontos para começar o jogo. Que, aliás, já tinha começado!
Então o banho foi aquele que tomamos de manhã mesmo? Foi sim! Vestimos nossos uniformes e fomos para o cais. Tava tão azuada que nem tive tempo de contemplar a viagem! Sei que chegamos numa ilha onde fica um Hotel lindo chamado Ecoresort La Isla. E a recepção foi linda também! Lembram daquele filme Ilha da Fantasia? Só faltou o anão. Baianas, índios e próprio dono do hotel vieram nos dar boas vindas e nos aplaudir. Entremos então?!
Briefing técnico, jantar de massa, muita massa! Despedimo-nos do nosso apoio e fomos para aquela escuna abarrotada de atletas. Ocuparam lugar para eles e para os seus remos. Inicialmente, ficamos ali, em pé, olhando a situação. O chão com atletas e os bancos com remos. E ninguém tirava os remos do lugar. E nós estávamos ali, em pé, esperando uma iniciativa. Enfim, pedimos que os remos fossem retirados e nos acomodamos muito mal nos bancos laterais da escuna, sem nenhum colchonete.
Tomamos um remedinho para não enjoar. A noite em alto mar, dentro da escuna não foi uma tragédia, embora não tenhamos dormido quase nada. Senti muito frio! Sofremos com nossos ossinhos na dureza da acomodação. Às 4 da manhã deu uma chuva danada! Tivemos que sair rápido para o abrigo perto dos banheiros. E encontrei um buraco por ali onde cabiam os quatro. Só depois percebi que o lugar era do amigo da Insanos que tinha ido ao banheiro. Mas, ele acabou cedendo lugar pra nós, na maior gentileza. Já tinha dormido bastante, provavelmente. Descansamos mais um pouco e levantamos com o barulho de um som bem alto. Bom despertador!
Segunda-feira! Parecia um milagre: levantei disposta! Pronta para a corrida! Então cada dupla desceu num barco nos arrecifes das Guaratibas. Os atletas com os remos para cima, um helicóptero veio da terra, vários rasantes na água, deu três voltas em torno no aglomerado de barcos e foi dada a largada em direção ao Monte Pascoal! Só esqueci-me de gritar “TERRA À VISTAAAA!”.
Passamos, então, pelo PPO, entramos no trecho do rio e seguimos para a terra, em Prado, onde estava o PC1. Encontramos nosso apoio, comemos um pouco e seguimos para nosso trecho de 33km de bike pela estrada que beirava o mar até CUMURUXATIBA. O mar do Extremo Sul é uma lindeza só!
De lá, trekking de 80km até o PC7,que tirou várias equipes da prova. E lá fomos nós pela estrada afora! Andamos, andamos e andamos! Foi uma andança que não acabava mais! E o melhor é que curto cada segundo disso tudo! Penso na prova por partes e acabo nem percebendo o tempo passar.
Optamos por fazer uma parte pela estrada e outra pela areia da praia. As paisagens daquelas praias são de tirar o fôlego mesmo! Demos entrevistas a passos rápidos! Conversamos um bocado. Na hora de atravessar os rios, Mauro me carregava pra eu não molhar meus pés. RS! Depois achei melhor não pedir tanto ao rapaz! O trekking de 80km já exigiria bastante de nós. E eu ainda inventando de ser carregada! Muita mordomia!
O PC3 estava bem ali, a 13km do PC2. Num sombreiro, olhando a paisagem, vislumbrando o mar. O 4 era pra ver a cor da porta do farol na Ponta do Corumbau. Mais 15km! Vimos e sentamos pra comer uma carne de sol com feijão e arroz num restaurante bem aconchegante. Já era noite, faltavam 50km de trekking mato adentro. Precisávamos comer comida de verdade, tomar um café com leite bem gostoso e usar um banheiro de verdade. É ótimo achar um banheiro limpinho numa prova dessas!
Revigorados, partimos para o PCV5, a nada menos do que 35km dali. Naveguei esse trecho todo! Fred e Scavuzzi ficavam toda hora perguntando se faltava muito pra chegar, igualzinho aqueles filhinhos que viajam com os pais. Aí eu dizia: “Vai chegar quando chegar!”. Sabe o que mais!? Achei tudo tão legal! Naveguei direitinho! Fiquei toda feliz em guiar a equipe. Nem sei a que horas chegamos ao PC5. Sei que chovia e senti muito frio. O anorak não dava conta. Meus dentes batiam. Sentia muito sono quando parava. Vimos quantos degraus tinha na igreja e paramos para comer um macarrão na vendinha da esquina. Eles tinham água de côco e água de bacia pra lavar nossos pés. Achei aquele gesto tão fofinho! O vilarejo nos esperava e, provavelmente, os mais de 100 atletas tiveram o mesmo tratamento. Mas, fomos embora debaixo de chuva, sem demora, senão o frio ficaria insuportável com o corpo frio. De lá para o Monte Pascoal, só 14km.
Tudo certinho e.. putz! Titubeei na navegação, faltando apenas 4 km para o nosso destino. Perdemos um tempinho, fomos e voltamos, depois seguimos para o famigerado Monte Pascoal. Subida de 1200m só pra finalizar um trekking de 80km, com o dia já claro. O lugar era bastante escorregadio e bem íngreme! Mata bem preservada! O Monte Pascoal virou reserva florestal cuidada pelos índios. E os PCs eram índios. O cacique estava lá em cima. O outro índio tinha penduricalhos pelo rosto, tudo furado! Boca, orelha, nariz! Dava até agonia de olhar! Os meninos apreciaram a linda vista, mas eu só queria descer e chegar ao PC 7. Queria banho, comida, roupa limpa. Só! Necessidades básicas, sabe!? Corredor de Aventura sabe bem o que é isso. Tava sem tomar banho desde o domingo de manhã. Era terça-feira! Imaginem o fedor das camisas desses meninos!? Eu não!! Sou muito cheirosa!
Nosso apoio nos esperava de braços abertos com comidinha gostosa, coca-cola geladinha e tudo que a gente tinha direito. O lugar de tomar banho foi um tanque de Eternit numa área aberta na lateral de uma casa, com uma água fria de doer os ossos. Foi até bom que anestesiou mais. Tomei banho de calçolão mesmo, sem nem me preocupar com quem passava. Parecia que eu tava de biquíni preto. A gente perde até a compostura depois de um trekking de 80km. Precisava tomar banho. Pronto! Mas, é claro, que os meninos não perderam a oportunidade de me sacanear. Disseram que viram de longe, uma bonitona tomando banho, mas, quando vieram olhar mais de perto pensaram: “-Ah! É Lu! Nem tem graça!”
Mauro teve a brilhante idéia do “caminho alternativo” para evitar a lama magnética. Fred já machucou logo o punho numa queda no meio da ladeira. Demos uma volta maior e realmente não pegamos muita lama. Entramos numa fazenda linda, numa reserva florestal. O percurso foi bem tranqüilo mesmo, mas um pouco mais demorado do que o previsto. Pedalamos mais do que os 33km que tavam na planilha. Sem queixas, por favor! E não espalhem!
Chegamos a Itamaraju já de noite. Os meninos nos esperavam com uma massa feita com ovos, batatas e um molho delicioso. Delícia! Foi nessa parada que dormimos um pouco. Cerca de 1h, nem me lembro bem. Sei que acordei pronta pra outra! O punho de Fred começou a inchar e a equipe médica chegou a ensaiar uma imobilização. Nossos pés estavam um pouco castigados. Os dele estavam piores! O esquerdo estava inchado. Scavuzzi não estava tão bem também! Mas, esse nunca reclama de nada mesmo.
Fomos para o trekking sem imobilização mesmo. Dessa vez, 27km, passando pelos PCs 9 e 10, até a Fazenda Vitória, onde seria a transição.
Só uma coisa! Quem foi que falou que no Ecomotion não teria muita subida? Não disseram que não teria muita variação de relevo?
Lá fomos nós para o Monte Grande. Uma subida de lascar o cano! Mauro navegou direitinho, chegamos lá no alto de madrugada. Os lajedos nos confundiam. O PC apareceu depois de uma moita. Ficamos lá em cima uns minutinhos e descemos para o PC10. Tudo bem escorregadio! Todo canto tinha lama e todas as madrugadas foram de chuva em algum momento. Mauro, como sempre, caindo muito.
Acho que foi nesse trekking que rolou o festival de cuecas lascadas. Fred se retou, pegou um canivete e lascou a cueca toda! Disse que estava incomodando muito e que correria sem cuecas a partir dali. Scavuzzi também deu a louca e arrancou as cuecas numa parada dessas aí. Só ficamos muito preocupados depois que ele falou que era a cueca da sorte. Jogou fora e nem avisou que estava vestindo uma cueca da sorte para usarmos tamanha sorte. Ainda jogou fora sem avisar! Nem usamos a sorte! Ficamos indignados! E eu ainda tenho que presenciar cenas grotescas como essas!
Scavuzzi e Mauro reclamavam muito pouco! Meus curativos dos calos começaram a incomodar, tirei tudo e preferi andar com meus calinhos expostos mesmo! Usamos bastante as papetes, que deram um bom alívio. Fred estava todo estrupiado e falava pelos cotovelos. Pior é que, quando chegou à Fazenda Vitória, soubemos que os carros não tinham chegado até lá e teríamos que andar mais 7km. Quem souber a quantidade de palavrões que Fred disse quando soube da notícia, ganha um brinde do Ecomotion! A notícia foi terrível pra nós e pras outras equipes que sofriam com os pés!
No PC10, a equipe médica tentou nos deter quando avistou a situação periclitante dos pés e das mãos de Fred. Ele entendeu que dava pra pedalar e resolvemos seguir adiante. Seguir num dia após o outro, um PC após o outro. Sofrer por partes, sem pensar em desistir. Contrariando a equipe médica.
Só lembrando, já era quarta-feira. O pedal de 56km foi, de certa forma, simples. Não tinha muito problema não! Tirando umas ladeiras descomunais de uns 3km de extensão.
Chegamos a Cajuíta já na quarta à noite. Foi lá que a gente bateu o martelo sobre continuar ou não na prova. Os pés de Fred estavam enormes! Parecia um pé de elefantíase, além das bolhas enormes enfeitando. Scavuzzi e Fred discutiram a relação legal! Coisa que homem faz e depois fica amigo para sempre. Achei que ia aparecer fundo de cueca no meio da praça. Mas as palavras foram ditas no momento certo, na hora certa. Resolvemos dormir e decidir qualquer coisa pela manhã. Foram as nossas horas mais longas de sono durante toda a corrida. Quatro horas. Choveu de madrugada! E todas as chuvas nos causaram desconforto de alguma forma. A água, dessa vez, escorria pelo colchonete.
O dia amanheceu e, além da comidinha do apoio, tomamos um café bem gostoso com um pão dormido, “duro como a zorra!”, numa padaria da esquina. Sem dúvida, a prova continuava! Queríamos chegar ao fim, cruzar a linha de chegada, ganhar aquela medalha de “finisher” do jeito que desse. Scavuzzi arrumou uma tala no pé de Fred, Mauro fechou a papete com um silvertape. A papete não fechava mais. A mão estava até melhor. A notícia de que alguns PCs haviam sido cancelados também animou um pouco.
Os três já estavam ali, planejando o trekking de 27km. Passaríamos pelos PCs 12, 13 e chegaríamos até Guaratinga, no PC14. Entramos entre aqueles dois morros enormes. Seguimos a trilha, subimos numa ponte. Era mata fechada mesmo, só com uma trilha no meio. Subimos bastante, depois começamos a descer. Era tudo muito escorregadio. Mauro, pra variar, caía a toda hora! Meu joelho já dava sinal de vida! O peso da minha mochila castigava! Na descida, no meio do nada, tinha um tronco enorme de árvore cravejado: “ECOMOTION”.
Chegamos à plantação de cacau. A referência era uma grota. Mais de mil e quinhentas grotas foram encontradas! “Mas, o que é mesmo uma grota?” Ninguém tinha dicionário. E chegaram também uns abismos! Meu Deus! O que foi aquilo? A trilha desapareceu! E a gente andava se segurando nas pedras pra não cair nas fendas de pedras. Tinha até race book nas profundezas das fendas. Concluímos que alguém caiu lá no fundo e escalou pro outro lado. Percebemos então que o caminho estava errado. Voltamos parecendo umas lagartixas outra vez, por aquelas fendas horríveis!
Foi quando visualizamos a plantação de cacau novamente, do outro lado do pequeno e profundo vale de pedras. Achamos a trilha novamente e foi nessa hora que me deu um negócio doido e saí andando na frente e chamando os meninos. Parecia que Zé estava nos guiando. Mauro até gravou quando me perguntava se tinha alguém em minha frente. Disse muito incisiva que era Zé (meu anjo da guarda, para quem não o conhece) quem estava em nossa frente. Era ele, com certeza!
Minha língua ficou machucada de tanto cacau e tangerina! Demos uma baixa na plantação de cacau daqueles fazendeiros. Ainda tinha banana madura na beira da trilha! Foi uma farra!
O ponto alto da prova, pra nós, foi aquela passagem depois do PC13. A lua e o sol estavam lá, lindos e presentes! Numa fazenda com um campo enorme, de capim baixo, dentro de um vale cinematográfico. Alguns cavalos estavam soltos por ali e o gado enfeitava o vale. O lugar era tão lindo que, quando o dono apareceu na porta da bela casa, demos parabéns a ele. De todos os lugares lindos, de todos os arco-íris, de todas as florestas que vimos, aquele era o lugar mais lindo!
E subimos mais ladeiras! A equipe Go For It nos deu a maior força durante esse percurso. Tivemos problemas sérios e agradecemos pela ajuda deles. O trecho estava muito escorregadio. A mata se misturava com a plantação de cacau.
Quando chegamos à última casa, antes de pegar o estradão, paramos pra nos recompor numa casinha bem singela. O rapaz nos deu um macarrão misturado com arroz, feijão e uns pedaços de carne. Parecia muito com a comida que a minha mãe faz para os cachorros da fazenda. Até a panela velha parecia familiar. Algo me diz que comemos a comida dos cachorros, mas quem vai se importar com isso? Ainda sobrou pra eles! Também nos deu uma garrafa térmica cheia de café pra gente se esbaldar à vontade. E o café tinha o gosto igual ao de lá da roça da minha avó.
A caminhada ainda foi longa depois dali. Meu joelho começou a doer tão forte que não conseguia levantar a perna pra dar o passo. Depois de tantos dias de emoções intensas, sem dormir, comendo de hora em hora, fazendo atividade física sem parar, meu corpo começou a dar sinais de fadiga! Comecei a chorar copiosamente! Não conseguia me mexer! Scavuzzi carregou minha mochila, Mauro começou a me dar esporro porque eu não tinha reclamado antes. Mas, a coisa foi se acalmando, o medicamento começou a fazer efeito e continuamos até Guaratinga, no PC14.
Foi em Guaratinga que tivemos uma recepção digna de heróis de velho oeste. Primeiro foram umas meninas que esperavam os meus companheiros (com certeza aquilo não foi pra mim!) no começo da ladeira em cima de uma moto. Disseram que estavam ali só esperando pra mostrar uma grota. RS! Me acabei de rir! Se Gabi(mulher de Mauro) tivesse ali, botava as duas pra correr na mesma hora! Entrando na cidade, teve uma chuva de fogos, moradores fizeram um corredor humano e nos aplaudiam enquanto andávamos. Essa valeu pela corrida toda! Ainda bem que não desistimos antes de Guaratinga. A gente chegou a andar mais devagar para entender o que estava acontecendo. Se era com a gente mesmo. E era!
O corte nunca foi tão benvindo! Imaginem que fomos com o objetivo de não pegar corte! A mão estava bem melhor! Deu trabalho de calçar as sapatilhas! Mas ele calçou. Bradou, xingou mas, calçou. Claro que o motivo do nosso atraso não foi apenas o pé de Fred, que crescia a cada trecho. Existem mil motivos para o nosso atraso e encheria uma página se escrevesse tudo aqui. Como sempre digo: “-Ninguém tem culpa sozinho, graças a Deus!”. Se cada um fizer a sua parte, as engrenagens funcionam perfeitamente.
O nosso apoio nos escoltou por 30km pela rodovia até Itabela, iluminando nosso caminho. Só pra variar, choveu à noite! Depois, seguimos para a os PCs 31 e 32, o que deu mais uns 40km de bike. Teve uma ladeira que devia ter uns 4km. Parecia que não acabaria nunca. Depois ficou tudo mais plano e conseguimos imprimir uma velocidade legal, apesar do cansaço de alguns! RS! E, finalmente, tcharam! O PC32, na beira do rio.
O PC só autorizou a nossa entrada no rio uma hora depois. Aproveitamos para nos alimentar e organizar as coisas antes de sair.
Esse último trecho de remo foi a parte “água com açúcar” da corrida. Foram 54km até Porto Seguro ladeira abaixo. Sem remar, a velocidade era uns 6km/h. Mauro dormiu, enquanto Scavuzzi remava e vice-versa. Scavuzzi fazia até coregografia de nadador, fingindo que tava remando. Eu, Fred e Mauro paramos numa prainha pra tomar um banhinho gostoso. Fizemos filmagem, mergulhamos, relaxamos, enquanto Scavuzzi roncava dentro do barco. Teve um trecho do rio que era um canal enorme, parecia a Avenida Paralela, gigante e reto! Depois de brincar um bocado, resolvemos remar sem brincadeira. Cruzamos a linha de chegada em 21º lugar, no início na noite de sexta-feira, com muita alegria, emoção e lágrimas!
Meninos! Amo muito vocês e nunca vou me esquecer desses 5 dias em que vivi intensamente todas as emoções com meus melhores “melhores” amigos! Estivemos juntos por todas as horas, minutos e segundos. Foi um teste intensivo de amizade. Passamos!

Agradecimentos:

Ígor e Tadeu. Apoio querido, incondicional, paciente, cuidadoso, tranqüilo!

Officina de Nutrição de Ana Leiro, nossa nutricionista e guru nas horas vagas. O preparo nutricional foi perfeito e os conselhos também! Sem câimbras, sem fadiga, sem desidratação. E cada um no seu papel!

3meiazero que fizeram nossas camisas promocionais que foram o sucesso de vendas.

Belle’s Cerimonial, principalmente pela bicicleta emprestada que nem precisa pedalar para andar.

Rumos Treinamentos Personalizados- O treinamento funcionou mesmo!

A Tia Sônia que nos apoiou com aquelas barrinhas deliciosas!

Ao resto da nossa Equipe Aventureiros do Agreste que ficou na torcida.

A nossa família e nossos amigos que compraram as camisas de patrocinadores da nossa Aventura.

E... Tcham Tcham Tcham Tcham!!!!

A Millennium Inorganic Chemicals- Sintam-se ovacionados por essa Equipe da Bahia que foi abraçada pela Empresa e agradece muito pelo apoio recebido.




Beijos a todos!

Luciana Freitas- Aventureiros do Agreste

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cobertura on line Aventureiros do Agreste na Ecomotion/Pro 2011

Saibam como vai a nossa equipe, através do Twitter.

http://twitter.com/aagreste

Entrevista Aventureiros do Agreste

A Aventureiros do Agreste, representada por Luciana Freitas e Mauro Abram, esteve na manhã do dia 03/04 (domingo) na rádio Metrópole FM, falando sobre a participação na Ecomotion/Pro. Os atletas falaram sobre as espectativas para a prova e um pouco sobre como é o esporte. Arnaldo Maciel, um grande amigo da equipe, também esteve presente representando a sua equiepe, a Olhando Aventura. Estas duas equipes, juntas com outras três, representarão a Bahia nesta corrida que é uma das maiores do mundo.

Ouça a entrevista clicando no link abaixo
http://www.4shared.com/audio/sU2JlaG6/Entrevista_CA.html

Paulo César (presidente CREF 13), Mauro Abram, Luciana Freitas, Arnaldo Maciel e Eliseu Godói (apresentador).