Retroceder NUNCA, Render-se JAMAIS e Divertir-se SEMPRE!

domingo, 4 de novembro de 2012

Aventureiros do Agreste no Desafio dos Sertões

Por Luciana Freitas

Chegar a Juazeiro e Petrolina sem lembrar a música de autoria do saudoso Luiz Gonzaga é quase um crime!
   “Todas duas eu acho uma coisa linda. Eu gosto de Juazeiro e adoro Petrolina!”.
   Estivemos nas duas durante o Desafio dos Sertões! Gosto do nome! DESAFIO DOS SERTÕES! É desafiador!
   Pra começar a conversa, tivemos dúvida se caberíamos os quatro e toda aquela tralha no carro de Marcelo. Deu certo, na medida do possível! Viramos sardinhas enlatadas, mas deu! Filomena, a minha bicicleta, viajou sem os pneus dentro do carro e as outras ficaram no rack do lado de fora. Os remos também foram por cima do carro... E fizemos uma ótima e divertida viagem!
   Feliz por relembrar nossos velhos tempos de Aventureiros do Agreste! Sempre nos revezamos nas corridas e fazia tempo que tinha corrido com essa formação: eu, Marcelo, Scavuzzi e Mauro. Fazia anos! A última vez foi numa prova cheia de lama em Saubara... Sim, acho que foi! Os meninos são muito tranquilos e aguentam muito bem o tranco de correr com uma mulher que fala o tempo todo e se mete em tudo. Eu, definitivamente, não sou uma mulher igual! Aliás, ninguém é!
   Pegamos Mauro bem cedinho em Feira de Santana e seguimos para Juazeiro...
   As bicicletas foram deixadas em Petrolina, no lugar indicado pela organização, com mais umas coisinhas pra comer e beber quando passássemos durante corrida. Depois fomos à casa dos amigos de Marcelo, que nos deram um suporte em Petrolina. Um agradecimento especial aos amigos dele que, agora, são nossos também.
   Tudo aconteceu no Centro de Cultura de Juazeiro, onde havia fotógrafos, repórteres, atletas, amigos e curiosos. E nós agradecemos ao Organizador do Desafio dos Sertões, Walter Guerra, que sugeriu o rango e emprestou seu nome pra gente pedir uma pizza muito gostosa e comer em plena plateia, com as mãos mesmo e a coca-cola no “gargalo”. Desculpem, mas é assim mesmo! A gente de despe de qualquer padrão quando vai fazer uma corrida! Desde que sai de casa, qualquer tipo de exigência pode parecer frescura. Se der pra lavar as mãos, ótimo! Se não der, ótimo também!
   Largamos às 21h da sexta-feira, numa corrida paralela de 5km que encheu as ruas de Juazeiro de atletas. Misturados, corremos os 5km e seguimos pela noite afora, remando pelo “Velho Chico”, já conhecido nosso de outros carnavais.
   Nosso remo de 16km até que não foi dos piores, tendo em vista que não treinamos a modalidade. Só que eu e Marcelo não acompanhamos muito bem o ritmo de Mauro e Scavuzzi. De qualquer forma, a previsão de tempo foi superada e não ficamos muito atrás das outras equipes.
   A lua veio nos acompanhar por toda a noite estrelada naquele Rio São Francisco que mais parece o mar. Linda lua amarelada, com uma estrelinha pendurada! Parecia diferente do habitual. O Velho Chico tem ondas em alguns lugares e um vento contra que aparece de vez em quando. Mas, ele estava até calmo!
   Em Petrolina, nossa transição no PC4 (chegada do remo para começar a bike) lembrei do meu perrengue no Desafio de 2010, quando tive uma hipotermia em plena natação. Dessa vez, eu e Marcelo sentimos muito frio. Numa tremedeira daquelas que os dentes não param de bater e o corpo fica descontrolado, a gente andava de um lado pro outro e se mexia como podia. Acabei tendo que ajudar Marcelo primeiro, agindo como uma pessoa experiente em hipotermias, RS! E isso até me fez melhorar. Colocamos o anorak e a situação aos poucos foi controlada.
   O trecho de bike para os PCs 5 e 6 foi desconcertante! Um pedal super travado, cheio de areia fofa, onde as equipes se misturaram e tinha gente caindo pra todo lado. Não conseguia acompanhar meus amigos e muitas vezes nem sabia onde estavam. Talvez esteja precisando de óculos, mas, mesmo com uma iluminação boa, era difícil controlar e entender onde começavam e terminavam as caixas de areia. Talvez esteja precisando de técnica... Fiquei pra trás mesmo...
   Com toda lerdeza, não cai nem abracei mandacarus. Mauro quem gosta de abraçar mandacarus, rs! Ninguém nem viu os mandacarus que margeavam a trilha. Ele os abraçou. E cai parecendo uma jaca pra todo lado que vai! A gente acha graça!
   Muitas bicicletas já estavam estacionadas pela fazenda quando chegamos ao PC6, onde deixamos nossas coisas e começamos o trekking. Que, por sinal, foi uma brincadeira de subir morros. Enquanto o pedal era plano e travado de areia, pedrinhas e costela de vaca, o trekking era só subida de morro. Eu gosto de subir!
Modéstia à parte, fizemos um trekking muito bom! Muitas equipes estavam espalhadas no pé do morro, sem encontrar a entrada da trilha. Dava pra ver o mundo de luzes espalhadas na escuridão. Nós chegamos ao ponto de ataque, simplesmente, nos espalhamos os quatro, encontramos a trilha, nos juntamos e subimos sem demora. E lá em cima foi a mesma coisa. Toda vez que a trilha sumia pelos lajedos, nos espalhávamos rapidamente. Assim, fomos o primeiro quarteto a pegar o PC7B.
   Preferimos dar a volta pelo estradão pra pegar o PC8. Essa prova deveria se chamar Desafio dos Setecentos Morros, de tanto morro! Então, chegamos à frente do Morro da Santa ainda de madrugada. Mauro sacou logo que era ali a subida! Descreveu o costume da região e comentou que os fiéis deveriam fazer algum tipo de penitência ao subir até o topo. Confiamos e subimos a escadaria como os devotos. No fim das escadas tinha um começo de trilha com toda sinalização necessária para uma subida segura, indicando distância, altitude, direções, conforme descrição do nosso capitão. Eu subia, imaginando as beatas pagando promessas, coitadinhas, subindo de joelhos, cansadas, parando para respirar. Viajei mesmo! E o PC 8 estava lá, depois da penitência toda, com a cara de descarada dele, RS!
   O sol deslumbrante, lindo de viver e de ver, já começava a aparecer enquanto descíamos do Morro da Santa e atravessávamos a pista de asfalto, em direção ao desafio de número 9... Outro morro. Dessa vez a gente não teve tanta facilidade de encontrar a trilha e, para adiantar, resolvemos bater um azimute e rasgar pelo mato naquela paisagem empoeirada. Os arbustos do sertão se curvavam à nossa passagem. Os galhos, de tão secos, pareciam queimados, enfraquecidos com a falta de chuva. Os mandacarus eram o que havia de mais verde e o que defendia a vegetação de nós, invasores. Machucamos-nos um pouco, só um pouco! Nós também somos agrestes como a vegetação. Somos Aventureiros do Agreste!
   Caímos na estrada que descia para o PC 10, no encontro da trilha para o PC9. A Kaaporas passou em nossa frente e seguiu (Luis Célio e Eduardo estão jogando duro nas Corridas de Aventura!). Depois de nos desvencilhar de toda aquela vegetação, passar por pedras, gravetos secos, espinhos e mandacarus, e subir bastante, é claro, encontramos o PC escondido atrás de uma pedra enorme. (Esse pessoal se esconde mesmo!).
   Dali em diante, a coisa seria mais fácil se o sol não castigasse tanto e a poeira não estivesse entranhada pelos nossos poros. No final de tudo sairia um caldo de caranguejo na hora do banho mas, isso é só um detalhe pós-prova.
   O PC10 era único posto de controle de trekking localizado num lugar plano. Encontramos a pessoa do PC sofrendo com o calor, sem camisa, rodeado de copinhos vazios de água mineral, numa situação tão difícil quanto a nossa, RS! Soube que teve PC pedindo resgate!
   De lá, pegamos a estrada, passamos numa vendinha pra comprar suprimentos e seguimos para o PC11. O sol estava escaldante e fizemos uma estratégia de cortar caminho pelo morro para alcançar o PC mais rápido. Só que acabamos passando da entrada e a coisa demorou mais do que o esperado. Bom que Mauro fez umas triangulações e acabou nos colocando no ponto certo de mapa. E isso nos pôs no caminho certo outra vez.
   Nosso amigo Paulo Neves estava no PC11 com umas bebidas ultra geladas. E biscoitos também! Outras pessoas também estavam por lá e nos deram um incentivo bem bacana! A fofa da Vanessa veio falar comigo que era minha fã por eu navegar em Corrida de Aventura. Achei tão bonitinho! Mas, Vanessa, pode ter certeza de que, além de ter conquistado espaço e confiança dentro da equipe, corro com pessoas muito especiais, que valorizam e também me chamam atenção quando titubeio. Foi uma conquista lenta! É muito difícil ter segurança no meio de tanto macho, onde já há o paradigma que os homens que navegam e ditam os caminhos da equipe. A gente, hoje em dia, consegue dividir as tarefas e todos sabem o que fazer. De vez em quando a gente faz um monte de besteira, mas, pro tanto de treino, nossos resultados são muito bem vindos! Além disso, acho muito legal quando um deles solta um “E agora Lu? Pra qual lado a gente vai?”.
   Demoramos pra caramba na transição! Tempo suficiente pra chegar um monte de equipes. E ainda ficamos um tempo, decidindo qual trilha seria a opção com menos areia pra gente se lenhar.
   Sei que no caminho para o PC 12, a bicicleta de Scavuzzi estourou o pneu dianteiro. Ninguém entendeu nada! Um pneu de Notubes, sem câmara, um rasgo enorme, longitudinal. A princípio pensamos que a prova terminaria ali. Marcelo esfregou as mãos e agradeceu a Deus, enquanto eu imaginava os quatro chegando ao último PC de bike, empurrando as bicicletas. Só que cada um teve uma ideia para resolver o problema. Colocamos uma câmara normal, forramos o rasgo com a lona da plaquinha da bike (igual a do mapa), tiramos o pito. Depois de encher o pneu, ainda enrolamos a parte rasgada com silvertape, só pra garantir que o rasgo não aumentaria. E continuamos a prova como se nada tivesse acontecido. Criatividade é o que não falta nessa equipe!
   O PC 12 e o 13 foram bem tranquilos de achar. Foram 30km do 11 ao 13. Como nosso pedal já não estava essas coisas todas, o pneu estourado nos atrasou um pouco mais. Também passamos num posto de gasolina depois do PCV 12 para comer misto quente. Aproveitamos pra chupar picolé de uva e ficamos por ali a papear um pouco pra não perder a essência das "viagens" que essa equipe doida faz no meio da prova.
   As bicicletas ficaram estacionadas no PC13, enquanto subimos mais um morro para fazer o trekking até o 14 e voltar. Era uma subida boa e longa, mas o PC estava depois da subida, no final da descida. Ou seja, do outro lado da montanha. Mas, foi só andar muito, muito mesmo, só 3km, e chegar lá!
   Mauro reclamava que não estava bem desde os dois últimos PCs. Na volta do 14, a coisa começou a piorar. O PC era num restaurante do vilarejo, onde tinha gente da organização, atletas e pessoas comuns. Mauro começou a tossir, o vômito veio e encheu sua boca. Conseguiu prender e correu pra um lugar melhor. Enquanto ele vomitava, as pessoas nos olhavam sem entender porque continuamos fazendo o que estávamos fazendo, sem acudir nosso amigo. Mauro fazia um barulho terrível, vomitando, enquanto eu e Scavuzzi falávamos do conteúdo do vômito (rsrsrs!) e refletíamos que botar pra fora aquelas porcarias todas faria um bem danado pra ele.
   E fez! Sei que, quando o rapaz terminou de vomitar, passou a mão na boca e disse que tínhamos que ir, pois estávamos demorando muito! Obedecemos!
   Nosso pedal de mais 30km do 15 ao 16 entrou pela noite e não me lembro de ter sentido tanto sono nas corridas que fiz, quanto neste dia. Aliás, nesta noite. Chegamos ao PC 16, deixamos as bicicletas, comemos um pouco e fomos remar até a chegada.
   Vixe! Que sono! Dormi remando várias vezes! Coitado de Marcelo! Minha contribuição nessa perna de remo foi medíocre! Tive alucinações e, só pra dar uma ideia da situação, vi um caminhão baú metálico no meio do rio, com uns homens colocando carregamentos. Também passou um homem andando sobre a água em minha frente usando uma túnica branca. E, se tivesse alguma equipe por perto, seríamos ultrapassados, sem dúvida!
   Parecia interminável aquele sofrimento, que não era dor. Era uma luta para manter a postura, para manter os olhos abertos, para remar e ajudar meu amigo a chegar ao final da prova. Mas, terminou, como sempre! Quem faz Corrida de Aventura sabe que uma hora acaba, basta ter paciência.
   Nossa chegada foi comemorada por nós mesmos! O PC dormia naquela madrugada fria. Fiquei imaginando o sofrimento deles. Marcelo e Scavuzzi foram se esconder do vento frio, atrás do balcão do restaurante, enquanto tentávamos achar o PC da chegada em algum daqueles carros, no décimo segundo sono, RS! Achamos, registramos nossa chegada e fomos pra casa dos amigos tomar banho e dormir, com direito a uma paradinha pra comprar um sanduba bem gostoso pra rebater a bagaceira!
   Só para finalizar a conversa, quero dizer umas poucas palavras! Mapa impecável, prova brilhante, glamourosa e elegante. Também agressiva, desgastante, dolorosa e empoeirada do jeito que a gente gosta! E que bom que tem gente nova e tem dinossauros! Que bom ter amigos tão queridos, com os quais posso correr e me divertir muito! Que bom que pude viver mais essa grande aventura! O Grande Desafio dos Sertões! Melhor! No "frigir dos ovos", pegamos um pódium de terceiro lugar, só para compensar o sofrimento. Viva nóis!
   Beijos e até tantas outras!
   Luciana do Agreste
   Retroceder Nunca, Render-se Jamais e Divertir-se Sempre- Esse é o nosso eterno lema! Pode até doer, mas a gente não desiste e dá risada pra caramba!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Lu do Agreste é 1º lugar na Orientação!

No último domingo, 04 de setembro, a atleta do Agreste Luciana Freitas ficou em 1º lugar na 3ª etapa do Campeonato Baiano de Orientação. A atleta, que já navega durante as corridas de aventura, foi para Feira de Santana buscar mais um título para a sua coleção. Parabéns Lu!


Luciana Freitas no lugar mais alto do pódium

terça-feira, 26 de julho de 2011

Teste ECOHEAD - Produto Ecologicamente Correto

Por Fernando Tadeu
ProAtiva me forneceu para teste o ECOHEAD e eu o testei durante um treino de corrida de 10km. O ECOHEAD é uma bandana unisex, feita de garrafa pet, que serve para ser utilizado, em vários formatos, na cabeça e no pescoço. Durante a corrida, em alguns momentos cheguei a não perceber que estava utilizando o  ECOHEAD (usei com o formato de gorro sob o boné), devido a sua leveza e conforto. O suor que durante a corrida escorre pelo rosto, foi reduzido significativamente devido ao ECOHEAD. Além de todo este conforto, o tecido da ECOHEAD possui tecnologia para não deixar mau cheiro e é um produto muito bonito . Um excelente produto!

Acessem o site do ECOHEAD para maiores informações






segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ação Social Running Daventura 2011.



Mais uma vez a parceria Daventura e Aventureiros do Agreste deu certo. Fomos até Mata de São João, onde houve distribuição de escova e pasta de dente e também foi passado um video educacional. A ação foi comandada por nossa dentista Aventureira Luciana Freitas e auxiliada pelo Aventureiro Fernando Tadeu. A ação foi um sucesso, a criançada adorou a chegada dos atletas que foram com os equipamentos de mountain bike. Agradecemos a Daventura pelo apoio de sempre.


 
 


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Feijoada Ecomotion! CANCELADA DEVIDO AS FORTES CHUVAS NA CIDADE.

Galera boa!

Domingo, dia 1º, vai ter feijoada de Confraternização da Aventureiros do Agreste!
Começa às 11h, na casa da nossa amiga Tila, em Buraquinho.
Endereço: rua José Carneiro de Azevedo lote B quadra 16. Cond Portão do Sol. Entrando em direção à praia de Buraquinho, fica do lado esquerdo, antes do primeiro quebra-molas.
Vai ter piscina, conversa boa e Mauroba tá bolando pequenas aventuras pra animar a farra!
Valor R$ 30,00 adulto e R$ 20,00 criança
O refri e a água ficam por nossa conta! Quem quiser levar outra bebida, a gente bota pra gelar, ok!?
Estamos aguardando vocês! Será um domingo diferente!


Beijos!

Luciana- Aventureiros do Agreste- (atleta e gerente da área de comunicação e eventos nas horas vagas, rs!)
 
 

sábado, 23 de abril de 2011

Release Aventureiros do Agreste no Ecomotion/Pro 2011 - Por Luciana Freitas

“-A EQUIPE AVENTUREIROS DO AGRESTE DA BAHIA!! LUCIANA, FREDERICO, FERNANDO E MAURO !!”







Foi assim que fomos apresentados por aquele locutor de voz possante! Os repórteres correram em nossa direção pra filmar o balançar das nossas bandeiras da Bahia e da Millennium! Emocionante! Assim é o ECOMOTION!

A abertura foi no sábado à noite com apresentação de filme das últimas edições, música baiana, Pedro Álvares Cabral bem teatral, dança indígena. Subimos no palco pra dançar com a banda, pulamos alegremente e voltamos ao hotel para última noite de cama quentinha antes da largada.
Domingo pela manhã, tomamos o último banho descente da semana e seguimos até a Passarela do Álcool para encontrar o comboio terrestre que iria até Prado. Os atletas de bike e o apoio de carro. Não cabia tudo dentro do carro. O ônibus também não coube todo mundo! Eu e Fred, mais meia dúzia de atletas, esperamos por horas até que outro ônibus aparecesse para nos resgatar. Enquanto isso, deitamos numa esteira, conversamos com os outros atletas e comemos castanhas, pastel do amor e outros petiscos.
Em Prado, na Arena exclusiva do Ecomotion, os meninos já estavam com os mapas, navegando. Almoçamos e nos juntamos ao grupo. Mas, não deu tempo de planejar tudo. A organização mandou parar tudo às 17:30h. Todos deveriam estar no cais, prontos para começar o jogo. Que, aliás, já tinha começado!
Então o banho foi aquele que tomamos de manhã mesmo? Foi sim! Vestimos nossos uniformes e fomos para o cais. Tava tão azuada que nem tive tempo de contemplar a viagem! Sei que chegamos numa ilha onde fica um Hotel lindo chamado Ecoresort La Isla. E a recepção foi linda também! Lembram daquele filme Ilha da Fantasia? Só faltou o anão. Baianas, índios e próprio dono do hotel vieram nos dar boas vindas e nos aplaudir. Entremos então?!
Briefing técnico, jantar de massa, muita massa! Despedimo-nos do nosso apoio e fomos para aquela escuna abarrotada de atletas. Ocuparam lugar para eles e para os seus remos. Inicialmente, ficamos ali, em pé, olhando a situação. O chão com atletas e os bancos com remos. E ninguém tirava os remos do lugar. E nós estávamos ali, em pé, esperando uma iniciativa. Enfim, pedimos que os remos fossem retirados e nos acomodamos muito mal nos bancos laterais da escuna, sem nenhum colchonete.
Tomamos um remedinho para não enjoar. A noite em alto mar, dentro da escuna não foi uma tragédia, embora não tenhamos dormido quase nada. Senti muito frio! Sofremos com nossos ossinhos na dureza da acomodação. Às 4 da manhã deu uma chuva danada! Tivemos que sair rápido para o abrigo perto dos banheiros. E encontrei um buraco por ali onde cabiam os quatro. Só depois percebi que o lugar era do amigo da Insanos que tinha ido ao banheiro. Mas, ele acabou cedendo lugar pra nós, na maior gentileza. Já tinha dormido bastante, provavelmente. Descansamos mais um pouco e levantamos com o barulho de um som bem alto. Bom despertador!
Segunda-feira! Parecia um milagre: levantei disposta! Pronta para a corrida! Então cada dupla desceu num barco nos arrecifes das Guaratibas. Os atletas com os remos para cima, um helicóptero veio da terra, vários rasantes na água, deu três voltas em torno no aglomerado de barcos e foi dada a largada em direção ao Monte Pascoal! Só esqueci-me de gritar “TERRA À VISTAAAA!”.
Passamos, então, pelo PPO, entramos no trecho do rio e seguimos para a terra, em Prado, onde estava o PC1. Encontramos nosso apoio, comemos um pouco e seguimos para nosso trecho de 33km de bike pela estrada que beirava o mar até CUMURUXATIBA. O mar do Extremo Sul é uma lindeza só!
De lá, trekking de 80km até o PC7,que tirou várias equipes da prova. E lá fomos nós pela estrada afora! Andamos, andamos e andamos! Foi uma andança que não acabava mais! E o melhor é que curto cada segundo disso tudo! Penso na prova por partes e acabo nem percebendo o tempo passar.
Optamos por fazer uma parte pela estrada e outra pela areia da praia. As paisagens daquelas praias são de tirar o fôlego mesmo! Demos entrevistas a passos rápidos! Conversamos um bocado. Na hora de atravessar os rios, Mauro me carregava pra eu não molhar meus pés. RS! Depois achei melhor não pedir tanto ao rapaz! O trekking de 80km já exigiria bastante de nós. E eu ainda inventando de ser carregada! Muita mordomia!
O PC3 estava bem ali, a 13km do PC2. Num sombreiro, olhando a paisagem, vislumbrando o mar. O 4 era pra ver a cor da porta do farol na Ponta do Corumbau. Mais 15km! Vimos e sentamos pra comer uma carne de sol com feijão e arroz num restaurante bem aconchegante. Já era noite, faltavam 50km de trekking mato adentro. Precisávamos comer comida de verdade, tomar um café com leite bem gostoso e usar um banheiro de verdade. É ótimo achar um banheiro limpinho numa prova dessas!
Revigorados, partimos para o PCV5, a nada menos do que 35km dali. Naveguei esse trecho todo! Fred e Scavuzzi ficavam toda hora perguntando se faltava muito pra chegar, igualzinho aqueles filhinhos que viajam com os pais. Aí eu dizia: “Vai chegar quando chegar!”. Sabe o que mais!? Achei tudo tão legal! Naveguei direitinho! Fiquei toda feliz em guiar a equipe. Nem sei a que horas chegamos ao PC5. Sei que chovia e senti muito frio. O anorak não dava conta. Meus dentes batiam. Sentia muito sono quando parava. Vimos quantos degraus tinha na igreja e paramos para comer um macarrão na vendinha da esquina. Eles tinham água de côco e água de bacia pra lavar nossos pés. Achei aquele gesto tão fofinho! O vilarejo nos esperava e, provavelmente, os mais de 100 atletas tiveram o mesmo tratamento. Mas, fomos embora debaixo de chuva, sem demora, senão o frio ficaria insuportável com o corpo frio. De lá para o Monte Pascoal, só 14km.
Tudo certinho e.. putz! Titubeei na navegação, faltando apenas 4 km para o nosso destino. Perdemos um tempinho, fomos e voltamos, depois seguimos para o famigerado Monte Pascoal. Subida de 1200m só pra finalizar um trekking de 80km, com o dia já claro. O lugar era bastante escorregadio e bem íngreme! Mata bem preservada! O Monte Pascoal virou reserva florestal cuidada pelos índios. E os PCs eram índios. O cacique estava lá em cima. O outro índio tinha penduricalhos pelo rosto, tudo furado! Boca, orelha, nariz! Dava até agonia de olhar! Os meninos apreciaram a linda vista, mas eu só queria descer e chegar ao PC 7. Queria banho, comida, roupa limpa. Só! Necessidades básicas, sabe!? Corredor de Aventura sabe bem o que é isso. Tava sem tomar banho desde o domingo de manhã. Era terça-feira! Imaginem o fedor das camisas desses meninos!? Eu não!! Sou muito cheirosa!
Nosso apoio nos esperava de braços abertos com comidinha gostosa, coca-cola geladinha e tudo que a gente tinha direito. O lugar de tomar banho foi um tanque de Eternit numa área aberta na lateral de uma casa, com uma água fria de doer os ossos. Foi até bom que anestesiou mais. Tomei banho de calçolão mesmo, sem nem me preocupar com quem passava. Parecia que eu tava de biquíni preto. A gente perde até a compostura depois de um trekking de 80km. Precisava tomar banho. Pronto! Mas, é claro, que os meninos não perderam a oportunidade de me sacanear. Disseram que viram de longe, uma bonitona tomando banho, mas, quando vieram olhar mais de perto pensaram: “-Ah! É Lu! Nem tem graça!”
Mauro teve a brilhante idéia do “caminho alternativo” para evitar a lama magnética. Fred já machucou logo o punho numa queda no meio da ladeira. Demos uma volta maior e realmente não pegamos muita lama. Entramos numa fazenda linda, numa reserva florestal. O percurso foi bem tranqüilo mesmo, mas um pouco mais demorado do que o previsto. Pedalamos mais do que os 33km que tavam na planilha. Sem queixas, por favor! E não espalhem!
Chegamos a Itamaraju já de noite. Os meninos nos esperavam com uma massa feita com ovos, batatas e um molho delicioso. Delícia! Foi nessa parada que dormimos um pouco. Cerca de 1h, nem me lembro bem. Sei que acordei pronta pra outra! O punho de Fred começou a inchar e a equipe médica chegou a ensaiar uma imobilização. Nossos pés estavam um pouco castigados. Os dele estavam piores! O esquerdo estava inchado. Scavuzzi não estava tão bem também! Mas, esse nunca reclama de nada mesmo.
Fomos para o trekking sem imobilização mesmo. Dessa vez, 27km, passando pelos PCs 9 e 10, até a Fazenda Vitória, onde seria a transição.
Só uma coisa! Quem foi que falou que no Ecomotion não teria muita subida? Não disseram que não teria muita variação de relevo?
Lá fomos nós para o Monte Grande. Uma subida de lascar o cano! Mauro navegou direitinho, chegamos lá no alto de madrugada. Os lajedos nos confundiam. O PC apareceu depois de uma moita. Ficamos lá em cima uns minutinhos e descemos para o PC10. Tudo bem escorregadio! Todo canto tinha lama e todas as madrugadas foram de chuva em algum momento. Mauro, como sempre, caindo muito.
Acho que foi nesse trekking que rolou o festival de cuecas lascadas. Fred se retou, pegou um canivete e lascou a cueca toda! Disse que estava incomodando muito e que correria sem cuecas a partir dali. Scavuzzi também deu a louca e arrancou as cuecas numa parada dessas aí. Só ficamos muito preocupados depois que ele falou que era a cueca da sorte. Jogou fora e nem avisou que estava vestindo uma cueca da sorte para usarmos tamanha sorte. Ainda jogou fora sem avisar! Nem usamos a sorte! Ficamos indignados! E eu ainda tenho que presenciar cenas grotescas como essas!
Scavuzzi e Mauro reclamavam muito pouco! Meus curativos dos calos começaram a incomodar, tirei tudo e preferi andar com meus calinhos expostos mesmo! Usamos bastante as papetes, que deram um bom alívio. Fred estava todo estrupiado e falava pelos cotovelos. Pior é que, quando chegou à Fazenda Vitória, soubemos que os carros não tinham chegado até lá e teríamos que andar mais 7km. Quem souber a quantidade de palavrões que Fred disse quando soube da notícia, ganha um brinde do Ecomotion! A notícia foi terrível pra nós e pras outras equipes que sofriam com os pés!
No PC10, a equipe médica tentou nos deter quando avistou a situação periclitante dos pés e das mãos de Fred. Ele entendeu que dava pra pedalar e resolvemos seguir adiante. Seguir num dia após o outro, um PC após o outro. Sofrer por partes, sem pensar em desistir. Contrariando a equipe médica.
Só lembrando, já era quarta-feira. O pedal de 56km foi, de certa forma, simples. Não tinha muito problema não! Tirando umas ladeiras descomunais de uns 3km de extensão.
Chegamos a Cajuíta já na quarta à noite. Foi lá que a gente bateu o martelo sobre continuar ou não na prova. Os pés de Fred estavam enormes! Parecia um pé de elefantíase, além das bolhas enormes enfeitando. Scavuzzi e Fred discutiram a relação legal! Coisa que homem faz e depois fica amigo para sempre. Achei que ia aparecer fundo de cueca no meio da praça. Mas as palavras foram ditas no momento certo, na hora certa. Resolvemos dormir e decidir qualquer coisa pela manhã. Foram as nossas horas mais longas de sono durante toda a corrida. Quatro horas. Choveu de madrugada! E todas as chuvas nos causaram desconforto de alguma forma. A água, dessa vez, escorria pelo colchonete.
O dia amanheceu e, além da comidinha do apoio, tomamos um café bem gostoso com um pão dormido, “duro como a zorra!”, numa padaria da esquina. Sem dúvida, a prova continuava! Queríamos chegar ao fim, cruzar a linha de chegada, ganhar aquela medalha de “finisher” do jeito que desse. Scavuzzi arrumou uma tala no pé de Fred, Mauro fechou a papete com um silvertape. A papete não fechava mais. A mão estava até melhor. A notícia de que alguns PCs haviam sido cancelados também animou um pouco.
Os três já estavam ali, planejando o trekking de 27km. Passaríamos pelos PCs 12, 13 e chegaríamos até Guaratinga, no PC14. Entramos entre aqueles dois morros enormes. Seguimos a trilha, subimos numa ponte. Era mata fechada mesmo, só com uma trilha no meio. Subimos bastante, depois começamos a descer. Era tudo muito escorregadio. Mauro, pra variar, caía a toda hora! Meu joelho já dava sinal de vida! O peso da minha mochila castigava! Na descida, no meio do nada, tinha um tronco enorme de árvore cravejado: “ECOMOTION”.
Chegamos à plantação de cacau. A referência era uma grota. Mais de mil e quinhentas grotas foram encontradas! “Mas, o que é mesmo uma grota?” Ninguém tinha dicionário. E chegaram também uns abismos! Meu Deus! O que foi aquilo? A trilha desapareceu! E a gente andava se segurando nas pedras pra não cair nas fendas de pedras. Tinha até race book nas profundezas das fendas. Concluímos que alguém caiu lá no fundo e escalou pro outro lado. Percebemos então que o caminho estava errado. Voltamos parecendo umas lagartixas outra vez, por aquelas fendas horríveis!
Foi quando visualizamos a plantação de cacau novamente, do outro lado do pequeno e profundo vale de pedras. Achamos a trilha novamente e foi nessa hora que me deu um negócio doido e saí andando na frente e chamando os meninos. Parecia que Zé estava nos guiando. Mauro até gravou quando me perguntava se tinha alguém em minha frente. Disse muito incisiva que era Zé (meu anjo da guarda, para quem não o conhece) quem estava em nossa frente. Era ele, com certeza!
Minha língua ficou machucada de tanto cacau e tangerina! Demos uma baixa na plantação de cacau daqueles fazendeiros. Ainda tinha banana madura na beira da trilha! Foi uma farra!
O ponto alto da prova, pra nós, foi aquela passagem depois do PC13. A lua e o sol estavam lá, lindos e presentes! Numa fazenda com um campo enorme, de capim baixo, dentro de um vale cinematográfico. Alguns cavalos estavam soltos por ali e o gado enfeitava o vale. O lugar era tão lindo que, quando o dono apareceu na porta da bela casa, demos parabéns a ele. De todos os lugares lindos, de todos os arco-íris, de todas as florestas que vimos, aquele era o lugar mais lindo!
E subimos mais ladeiras! A equipe Go For It nos deu a maior força durante esse percurso. Tivemos problemas sérios e agradecemos pela ajuda deles. O trecho estava muito escorregadio. A mata se misturava com a plantação de cacau.
Quando chegamos à última casa, antes de pegar o estradão, paramos pra nos recompor numa casinha bem singela. O rapaz nos deu um macarrão misturado com arroz, feijão e uns pedaços de carne. Parecia muito com a comida que a minha mãe faz para os cachorros da fazenda. Até a panela velha parecia familiar. Algo me diz que comemos a comida dos cachorros, mas quem vai se importar com isso? Ainda sobrou pra eles! Também nos deu uma garrafa térmica cheia de café pra gente se esbaldar à vontade. E o café tinha o gosto igual ao de lá da roça da minha avó.
A caminhada ainda foi longa depois dali. Meu joelho começou a doer tão forte que não conseguia levantar a perna pra dar o passo. Depois de tantos dias de emoções intensas, sem dormir, comendo de hora em hora, fazendo atividade física sem parar, meu corpo começou a dar sinais de fadiga! Comecei a chorar copiosamente! Não conseguia me mexer! Scavuzzi carregou minha mochila, Mauro começou a me dar esporro porque eu não tinha reclamado antes. Mas, a coisa foi se acalmando, o medicamento começou a fazer efeito e continuamos até Guaratinga, no PC14.
Foi em Guaratinga que tivemos uma recepção digna de heróis de velho oeste. Primeiro foram umas meninas que esperavam os meus companheiros (com certeza aquilo não foi pra mim!) no começo da ladeira em cima de uma moto. Disseram que estavam ali só esperando pra mostrar uma grota. RS! Me acabei de rir! Se Gabi(mulher de Mauro) tivesse ali, botava as duas pra correr na mesma hora! Entrando na cidade, teve uma chuva de fogos, moradores fizeram um corredor humano e nos aplaudiam enquanto andávamos. Essa valeu pela corrida toda! Ainda bem que não desistimos antes de Guaratinga. A gente chegou a andar mais devagar para entender o que estava acontecendo. Se era com a gente mesmo. E era!
O corte nunca foi tão benvindo! Imaginem que fomos com o objetivo de não pegar corte! A mão estava bem melhor! Deu trabalho de calçar as sapatilhas! Mas ele calçou. Bradou, xingou mas, calçou. Claro que o motivo do nosso atraso não foi apenas o pé de Fred, que crescia a cada trecho. Existem mil motivos para o nosso atraso e encheria uma página se escrevesse tudo aqui. Como sempre digo: “-Ninguém tem culpa sozinho, graças a Deus!”. Se cada um fizer a sua parte, as engrenagens funcionam perfeitamente.
O nosso apoio nos escoltou por 30km pela rodovia até Itabela, iluminando nosso caminho. Só pra variar, choveu à noite! Depois, seguimos para a os PCs 31 e 32, o que deu mais uns 40km de bike. Teve uma ladeira que devia ter uns 4km. Parecia que não acabaria nunca. Depois ficou tudo mais plano e conseguimos imprimir uma velocidade legal, apesar do cansaço de alguns! RS! E, finalmente, tcharam! O PC32, na beira do rio.
O PC só autorizou a nossa entrada no rio uma hora depois. Aproveitamos para nos alimentar e organizar as coisas antes de sair.
Esse último trecho de remo foi a parte “água com açúcar” da corrida. Foram 54km até Porto Seguro ladeira abaixo. Sem remar, a velocidade era uns 6km/h. Mauro dormiu, enquanto Scavuzzi remava e vice-versa. Scavuzzi fazia até coregografia de nadador, fingindo que tava remando. Eu, Fred e Mauro paramos numa prainha pra tomar um banhinho gostoso. Fizemos filmagem, mergulhamos, relaxamos, enquanto Scavuzzi roncava dentro do barco. Teve um trecho do rio que era um canal enorme, parecia a Avenida Paralela, gigante e reto! Depois de brincar um bocado, resolvemos remar sem brincadeira. Cruzamos a linha de chegada em 21º lugar, no início na noite de sexta-feira, com muita alegria, emoção e lágrimas!
Meninos! Amo muito vocês e nunca vou me esquecer desses 5 dias em que vivi intensamente todas as emoções com meus melhores “melhores” amigos! Estivemos juntos por todas as horas, minutos e segundos. Foi um teste intensivo de amizade. Passamos!

Agradecimentos:

Ígor e Tadeu. Apoio querido, incondicional, paciente, cuidadoso, tranqüilo!

Officina de Nutrição de Ana Leiro, nossa nutricionista e guru nas horas vagas. O preparo nutricional foi perfeito e os conselhos também! Sem câimbras, sem fadiga, sem desidratação. E cada um no seu papel!

3meiazero que fizeram nossas camisas promocionais que foram o sucesso de vendas.

Belle’s Cerimonial, principalmente pela bicicleta emprestada que nem precisa pedalar para andar.

Rumos Treinamentos Personalizados- O treinamento funcionou mesmo!

A Tia Sônia que nos apoiou com aquelas barrinhas deliciosas!

Ao resto da nossa Equipe Aventureiros do Agreste que ficou na torcida.

A nossa família e nossos amigos que compraram as camisas de patrocinadores da nossa Aventura.

E... Tcham Tcham Tcham Tcham!!!!

A Millennium Inorganic Chemicals- Sintam-se ovacionados por essa Equipe da Bahia que foi abraçada pela Empresa e agradece muito pelo apoio recebido.




Beijos a todos!

Luciana Freitas- Aventureiros do Agreste

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cobertura on line Aventureiros do Agreste na Ecomotion/Pro 2011

Saibam como vai a nossa equipe, através do Twitter.

http://twitter.com/aagreste

Entrevista Aventureiros do Agreste

A Aventureiros do Agreste, representada por Luciana Freitas e Mauro Abram, esteve na manhã do dia 03/04 (domingo) na rádio Metrópole FM, falando sobre a participação na Ecomotion/Pro. Os atletas falaram sobre as espectativas para a prova e um pouco sobre como é o esporte. Arnaldo Maciel, um grande amigo da equipe, também esteve presente representando a sua equiepe, a Olhando Aventura. Estas duas equipes, juntas com outras três, representarão a Bahia nesta corrida que é uma das maiores do mundo.

Ouça a entrevista clicando no link abaixo
http://www.4shared.com/audio/sU2JlaG6/Entrevista_CA.html

Paulo César (presidente CREF 13), Mauro Abram, Luciana Freitas, Arnaldo Maciel e Eliseu Godói (apresentador).

segunda-feira, 7 de março de 2011

A Tia Sônia também está conosco na Ecomotion/Pro 2011.

Lider no mercado nordestino de granola e barras de cereais, a TIA SÔNIA está apoiando a AA no ECOMOTION/Pro 2011. A empresa já está a um tempo inserida nas corridas de aventura, através do patrocínio a outra equipe e em alguns eventos. A TIA SÕNIA tem uma ligação muito forte com os esportes de aventura, uma vez que sua criação teve origem em uma aventura que o seu proprietário teve no Peru. A Aventureiros do Agreste sente-se orgulhosa em poder contar com este apoio para a maior prova de corrida de aventura da América Latina.

Tia Sônia, saúde com mais sabor!

visitem: http://www.tiasonia.com.br/

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Millennium apoia a Aventureiros do Agreste na Ecomotion/Pro 2011

Essa foi a nossa primeira grande conquista para o Ecomotion. Teremos a honra de levar o nome da Millennium para uma prova tão expressiva como esta. A Millennium vem sendo uma grande incentivadora deste esporte na Bahia, pois também fornece apoio esportivo para outras três equipes no estado. Uma grande empresa como a Millennium, com certeza terá uma grande visibilidade na maior corrida de aventura da América Latina.
"Com a certeza de que toda ajuda será muito bem recebida pela equipe, agradecemos e nos comprometemos em honrar nosso compromisso em divulgar esta e todas as marcas que nos apoiam", diz Mauro Abram (Capitão da Equipe Aventureiros do Agreste).

Acessem o site da empresa: http://www.millennium-al.com.br/