Retroceder NUNCA, Render-se JAMAIS e Divertir-se SEMPRE!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Release Carrasco Fast 100km - Por Luciana Leal

Tudo começou quando perdi aquela famigerada fitinha... RS! Não... volta mais! Pra começar, quero dizer que desorganização é uma doença altamente contagiosa e parece incurável Falta de treino também!
Segundo Mauro, nosso apoio tava certo. NINGUÉM seria nosso apoio! Equipamentos arrumados de última hora... corre, corre! Quem vai fazer apoio!? Sobrou pra Fred outra vez, agora como apoio!
Largada às 22h! Corrida de 5km pelas ruas de Feira de Santana. No meio do caminho pegamos a senha-fitinha, correndo junto com o bolo, quase chegando... cadê a fitinha!??? “Meu Deus! Eu perdi a fitinha! Vou voltar!” Voltei igual a uma louca, desvairada! Confesso que tive vontade de pegar qualquer plástico no meio da rua, de arrancar a fitinha da mão de alguém, de voltar sem porra de fitinha nenhuma! (Tudo tentativa de Zé,meu anjo da guarda, pra me fazer voltar), mas a minha honestidade falou alto demais, mais do que deveria. E às vezes você tem que saber a diferença entre ser honesto e ser bocó. Corri! Botei meus bofes pra fora! Não cogitei a possibilidade de ninguém mais, além da bocó que vos escreve, fazer aquele percurso outra vez! Tive que me castigar mesmo sem estar treinada pra fazer aquela força toda. E, toda “explicativa” como sou, ia falando pra todos que vinham em minha direção, já que eu ia ao contrário do fluxo, que perdi a fitinha. E, quando cheguei lá, Evinho me mandou voltar que não precisava pegar outra vez. Como eu me senti?? Sem comentários! Quem manda ser debilóide!?
Termina de contar?! Bom! Perdemos meia hora nessa brincadeira. Scavuzzi me esperava numa esquina. Transição para a bike, voando pelo asfalto, parando o trânsito, literalmente e partimos pra a beira do rio para remar uns 12km noite adentro. . Na beira do rio, fui de meias, com os tênis nas mãos e ganhei uma coleção de carrapichos nos pés. Putz! Arranquei as meias dos pés, já sabendo que teria de fazer o trekking seguinte sem elas.
O remo até o PC 3 era de uns 6km. Remamos com vontade, dentro da nossa falta de treino, sem ver nem uma luzinha à nossa frente. Sei que perto do PC 3 encontramos uma equipe, ou será que ela que nos encontrou? RS! Nem lembro! Voltamos para o 4 sem grandes novidades, mas numa animação doida, afinal, a gente sempre dá um jeito de recuperar posições. E confiamos nisso até o último minuto da Corrida. Do PC4 partimos para o trekking naquele breu absurdo! “Porque é que esse povo só faz prova sem lua?” Acha uma casinha, acha duas, late cachorro, “é por aqui!”, “volta que o azimute ta ao contrário!”, e pula cerca! Eu sei que a gente acabou encontrando o charco, o rio, passamos por algumas equipes e o PC5 apareceu. Makaíra e Gantuá ficaram pra trás! Mas ainda tinha muita prova pela frente e muita equipe também.
No PC5 encontramos nosso apoio com o reforço da nossa dupla campeã 55km(Lucy e Ígor). “Que orgulho de nossas crianças!” Fred foi super bacana com a gente! Nem tomamos bronca por termos ficado tão pra trás. E todos nos ajudaram!
Então saímos para a segunda perna de bike, esperançosos em encontrar muitas equipes no caminho! Podem rir! Eles nos encontraram! Um mountain bike legal com boa iluminação, evoluindo direitinho... Isso era o que a gente pensava! A Gantuá evoluiu muuuito mais! Apareceu nas imediações do PC 8 numa velocidade alucinante... Scavuzzi disse que tava pedalando horrores! Praaaaaá! Se achando e achando que Mauro tava logo atrás... quando percebeu.. tic! tic! tic!... era Diana dando sinal de luz.. RS! E a Gantuá foi embora!
O dia amanheceu e a gente ainda pedalava. No PC10, pegamos um monte de comida, incluindo um delicioso salame e fomos embora. Só sei que fomos fazer o trekking que subia aquele morro enorme que tinha uma plantação de urtiga, cansanção e espinhos nativos de todas as espécies possíveis e imagináveis! Não dá pra descrever! Já fiz muita Corrida de Aventura e achava que tinha visto de tudo. Mas só indo lá, porque contando, ainda parece pouco. Tranquilo até o 11 e começamos a subida. Dessa vez foi a Makaíra que nos atropelou! Até suspeito que eles tenham descido embolando de lá de cima. Foi muito rápido! Será que tinham um tonel!? Ou uma patinete voadora! Que louco! Eu usava o mapa como escudo. Scavuzzi ficou preso num espinho pela orelha, fez um furo de graça pra botar um brinco. Roupa, cabelo, óculos, os espinhos não davam trégua e pareciam sem fim. E quando chegamos embaixo Mauro resolveu sentar no chão pra descansar. “Maurooo! Levanta!” E ele dizia: “Ah! Cansei!” Empacou, mas foi bem rápido!
Acho que do 10 até o 13 foram uns 20km andando e correndo. Esquecemos completamente do corte às 9:30h. Nem dava tempo de fugir dele! “Quem foi Naninhaaa? Nunca mais tinha tomado corte!” Mauro anotou no mapa dele e esqueceu, rs! Nessa hora nosso apoio já tava impaciente de tanto esperar, querendo que saíssemos logo.
Então fomos direto do 13 para o PC19, por uma estrada de barro gostosa, uns ladeirões bons de descer. Chegando lá, Fred pegou nossas tralhas e nos dirigimos pra natação.
Enquanto choviam os coletes de Lucy e Ígor, a gente atravessava os 700m de natação. Pra dizer a verdade, esse foi o trecho mais delícia de corrida toda. O banho de rio depois que o barro e o suor já estão quase te transformando numa escultura. Quando a meleca do nariz já está preste a lhe asfixiar e o barro já entupiu todos os poros, vem um rio pra melhorar tudo. Gabi parecia um peixinho brincando de jogar água na minha cara. Vale comentar que na natação rola(do verbo rolar, por favor!) uma competição à parte entre eu e Mauro. Ele não consegue admitir que nada pior do que eu, mas sempre venço as paradas.
Fizemos então o trekking até onde estavam os caiaques e começamos a remar nossos 12km finais de prova. Lentos como uma lesma, remamos até o pórtico de chegada em derradeiro, sonhando com a feijoada na casa da mãe de Gabi.
E vamos treinar porque a galera ta voando baixo! Quero dizer que é sempre muito bom encontrar todos vocês. Parabéns a todos! Organização, equipes, apoios! Até a próxima!

Beijos!

Luciana


Aventureiros do Agreste

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Release Carrasco Fast - Por Lucy Jesus

Por Lucy Jesus

Decidi escrever logo meu release enquanto os arranhões e as marcas de cansanção estão bem vivas na memória.. e na pele!

A prova foi linda. De todas, a que eu mais curti até agora. Não tanto pelo pódio, porque isso a gente só sabe no final. Mas por cada etapa, cada superação, cada dificuldade que tivemos que resolver.
Igor e eu queríamos correr a prova de 100 km. Tentamos montar um quarteto, mas nossos convidados tinham compromissos de trabalho no feriado.
Conformada com a frustração atendi a um telefonema do Mauro, sexta à noite perguntando se eu topava correr a prova de 55km. Meu bom senso levou menos de um minuto para ser convencido por minha insanidade a correr a prova. Sem planejamento, sem apoio, sem nada pronto.
- OK. Eu topo! Vou ligar pro Igor. A insanidade dele também estava de plantão e ele topou sem perguntar como!
A ideia era compartilhar o apoio da turma da Makaíras 2, o que foi muito importante especialmente nos trechos mais difíceis de navegar, logo no início da prova.
No sábado, eu joguei tudo o que achei importante levar no carro e lá fomos nós. Peguei Igor em casa e saímos, rumo a Feira de Santana. Só pudemos sair as 18h porcausa dos nossos compromissos. Fizemos a inscrição na hora, na maior correria. Conhecemos a turma do nosso apoio compartilhado, arrumamos as coisas e entramos no clima. Enquanto a turma estudava os mapas, a gente engolia o jantar. Enquanto a turma curtia o show, a gente tentava entender o mapa!!!
Pontualmente, as 22h, começou a corrida. 5.2k de asfalto. Só pra aquecer! O jantar conversando conosco a corrida toda. Que delícia!!! Chegamos ao PC1. Nossa primeira dificuldade foi entender como sair da cidade. Nada fazia sentido. Como bons novatos, pedimos apoio... Nesse momento a navegação do Mateus (Makaíras 2) nos salvou. Sem ele a gente estaria procurando o PC2 até agora. Trechinho curto de bike, mas muito escuro. A trilha ficava bem escondida.
Tinha uma pequena descida de cascalho, no escuro, que passava por numa ponte sem proteção lateral. Meu primeiro grito:
- IGOR!!! Eu tenho medo de ladeira!!!!
Eu só via o que o farolete da bike mostrava, o que era nada! Igor foi. Eu também fui!! Nada de mais para quem pedala, mas para mim, foi a primeira superação. A coisa melhorou um pouco quando os carros de apoio começaram a chegar. A luz dos faróis me mostravam o caminho e aí eu vi onde tinha me metido!
Dali partimos para o PC3 para acompanhar a prova e esperar a galera que voltava do remo. Ficamos alí com os apoios e deu pra tirar um cochilo. Deu pra ver a Aventureiros chegando e até dei uma forcinha na transição. Aliás, Fred se saiu muito bem no apoio. Dedicado, concentrado. Preocupado em não deixar faltar nada. Entre um cochilo e outro, conversamos bastante.
Fred - ainda quero correr com você. Quero ver se vc é essa brabeza toda, mesmo!! A gente vai rasgar muito mato!!!
Lá pelas 4h da manhã, fomos direto para o PC11 junto com a Makaíras 2 de onde partiríamos as 5:15. Como ninguém aparecia, dormimos mais um pouco. Finalmente, chegam Paulinho e Marcia e autorizam a Re-largada: 5:50!!!
Vamos escalar aquele morro ali. Pensei: fichinha!!! Perto do morro do castelo, aquele parecia uma leve ondulação!! Beleza. A subida foi mole. Batemos o PC12 a 180m de altura e curtimos o belíssimo visual do lugar. A descida foi punk!!! Tinha que ir de rala-bunda mesmo, pra não se estabacar no precipício. Aí, minha gente, foi rasgar mato! Os pés de espinho nos abraçavam com tanto amor, que não queriam mais largar! Em uma das equipes tinha um pobre rapaz que resolveu fazer a prova de bermuda. Não preciso dizer que ele deu o sangue pela prova!
A Giramundo nos encontrou e rasgamos mato juntos até achar a trilha para o PC 13, que encontramos graças a um gentil nativo que com toda delicadeza nos mostrou o melhor caminho:
- Vocês é doido!! Quer ir por aí, vai, problema seu, mas tá errado. O caminho é por ali, por dentro da fazenda! Agradeci a gentileza, mas o moço me ignorou solenemente!!
Quando achamos a trilha principal, Igor e eu entramos de fato na competição. Começamos um trekking forte e rolou até uma corridinha. Abrimos uma boa distância com relação às outras duplas e à nossa frente, só havia a Giramundo. Passaram por nós a Gantois e a Raso da Cata também. E toma treking... anda... anda...
No PC 13 a diversão começou pra valer. Chegamos 9:15. O corte era 9:30. Conseguimos sair antes do primeiro corte. Animados, pegamos as bikes e saímos com sangue no olho. Vendo que não tínhamos mais ajuda na navegação, tivemos que nos virar sozinhos. Igor deu um show!!!
Cada PC batido aumentava nossa disposição. Estamos na briga!!! Era como competir com as equipes de ponta. Batemos todos os PCs entre os 4 primeiros. Toda hora eu via a Gantois, a Makaíras 1 e a Raso da Cata. Estávamos na cola da Giramundo. Batemos quase todos os PCs do trecho de bike junto com eles. O capitão da Giramundo me deu parabéns! Disse que eu estava indo muito bem! Aí mesmo que pedalei. Subi e desci todas as ladeiras daí em diante! Eu estava me achando o máximo!
Turma, vocês tinham que ver Igor navegando e pedalando! Dava gosto! Além de bom na bike, ele é muito inteligente. Tem intuição e pensa rápido. Escolhemos navegar pelo caminho mais longo, porém, mais pedalável. Com isso, pude aumentar minha velocidade. Foi o que nos ajudou a bater todos os PCs rapidamente, enquanto outras equipes se atrasavam em trilhas estreitas e ladeiras de cascalho! Quem precisa de ladeiras de cascalho?
Felizes e motivados chegamos na zona de transição. PC 19. Era para encontrar o apoio, reabastecer água e comida, pegar os coletes e seguir de trilha até o remo
... Apoio.... Onde estará o nosso apoio?.....
Complicou!! Como o carro estava apoiando outras duas duplas, acabaram se desencontrando da gente. Com pouca comida, a água acabando e sem coletes, aquele poderia ter sido o fim da prova para a Aventureiros 2.
Mas eu não me conformei. Igor, chegamos até aqui. Vamos chegar até o final. Não vou desistir agora! Paulinho, precisamos de coletes, nos ajude!!! Paulinho ficou comovido. Viu que a gente não ia desistir mesmo e se ofereceu para levar nossas bikes para a outra transição.
Paulinho nos orientou a fazer o trekking até a beira do rio, esperar a lancha da organização e ver se conseguia coletes com eles.
Lá encontamos a Aventureiros 1 atravessando. Pedi ao Mauro pra avisar lá no outro trecho e mandar a lancha nos dar apoio. Comemos o que nos restava e lá ficamos, dependendo da sorte... Ao nosso lado, dois integrantes da Kaiporas se preparavam para atravessar. Um deles com cãimbras até na sobrancelha, não conseguia nadar. Entrava no rio. Saía do rio.. nada. E a gente ali. Quietinhos, rezando pra chover colete!
Meu anjo da guarda, (pra quem não conhece, é menina e se chama Luiza) ouviu minhas preces. A gentil dupla nos ofereceu os coletes. Estavam abandonando a prova. É claro que não desejei que eles abandonassem. Mas os coletes foram muito bem vindos! Agradecemos e nos jogamos! Amarrei meu tênis cuidadosamente na mochila e lá fui eu. Nunca tinha feito travessia antes! Foi uma delícia. Nadamos uns 700m e quase no final da percebi que não sei dar nó!!! Cadê meu tênis!!!!! f¨&*%!
Fiz um rápido cálculo de probabilidades e concluí que era mais fácil chover tênis que eu encontrar o meu naquele rio. Vamos em frente Igor!Vou descalça mesmo!
Chegando na margem calcei os dois pares de meia que restaram e seguimos por uns 3 km pelo mato. Tava até gostoso. Brinquei com Igor: Não tô sentindo nada! Não tô sentindo meus dedinhos, meus pezinhos.... Ai KCT, o chão tá quente. Tem espinhos. Não dá pra correr!!!
Daí eu tirei a lição número 1: Quando você achar que está cheio de problemas, abrace-se a um cansanção! É milagroso! Tudo o mais se torna relativo após um breve contato com essa adorável espécie nativa! Igor só escutou meu grito: P%¨& que P%$¨&*&!!! P##$$$. M@!#$!
O que foi, Lucy? Respondi quase chorando: Cansanção! Mas tudo bem, vamos embora que agora é que não estou sentindo nada mesmo! Esqueci a fome, os pés molhados queimando na trilha, a sede... Só sentia o banho de pimenta nas pernas!
Saindo da trilha encontramos um bar e resolvi pedir apoio:
- Moça, é o seguinte: não temos dinheiro, não temos água, eu perdi meu tênis e ainda temos uma prova para terminar.
Os meninos da casa encheram nossos skeezes com água quente da bica e nós pagamos com o que restava de amendoins!! Na realidade, o amendoim estava dentro de um dos skeezes pra não molhar. Acabamos dividindo com eles pra liberar o skeeze. Isso tudo no maior bom humor!! Eles se admiraram de como alguém poderia estar tão feliz numa situação dessas! A turma do bar nos ofereceu um mocotó que estava até bonito. Mas achamos melhor não abusar da hospitalidade...
Seguimos para os remos. Lá estava o barquinho que a ´Olhando´ emprestou pra nossa equipe. Lá estavam nossos remos, gentilmente alugados pelo Reizinho. Estávamos muito felizes! Tudo o que a gente queria era remar!
Igor nunca tinha feito leme na vida! Dei a ele algumas dicas teóricas e ele foi se ajustando. Aprendeu ´natora´! Parece que nasceu pra fazer leme. Remamos por quase quarenta minutos e eu perguntei se faltava muito. Igor disse que faltava um pouquinho. Pedi pra ver o mapa.....
-CARACA!!! A gente vai remar isso tudo!!! - Disse eu apontando para o primeiro PC que vi, que era o 3.
- Não, Lucy
- Ah, bom!
- A gente vai remar até aquele alí ó. O PC 21, lá em cima!!!
- P$%%¨¨¨##@@!!!!
Oito quilômetros de remo. Quase duas horas da tarde. Céu azul. Sol castigando!!!
- Tá ótimo!!! É pra remar, né? Então, tá! Você ´lema´ que eu remo!!!
Decidimos quebrar os 8km de remo em referências e celebramos cada pequena chegada. Agora, é até aquela curva. Agora, até a península, até aquela pedra, etc. Vamos remar até aquela casa bonita ali na frente. Lá deve ter uma feijoada nos esperando....
O visual do remo foi um show à parte. Eu vi um carcará, tinha gaivotas e Igor viu um tatu enorme. Foi lindo.
Igor, tô com fome! Dividimos as últimas balas de mel e isso foi suficiente para me reanimar. Rema, Rema, Rema...
Igor ficou quieto. Um bom tempo. Não ouvíamos nada. Só o barulho dos remos. De vez em quando passava um barco, um jetski, um boi mugia. Nada de equipes. Nenhum caiaque sequer! Estamos sós no mundo. Todos nos esqueceram..
De repente, Igor fala baixinho... Estou vendo uma estrada... ela é alta.... é a ponte. A PONTE!!!! A PONTE!!!!
A gente começou a gritar feito náufragos quando avistam a praia. Que alegria!! Quase duas horas remando com o sol quente na moleira, água de beber mais quente ainda e praticamente sem comida!! Foi lindo!
Cadê o PC 21? Onde estará o apoio? O que foi feito das nossas bikes?
????????????
OK. Entendido. Escapamos do primeiro corte, mas tivemos que engolir o segundo!! Mais dois quilômetros de remo até a chegada...
Chegamos, estacionamos o caiaque e corremos pro abraço. Marcinha nos recpcionou, deu os parabéns e trouxe os troféus. Parabéns, vcs ficaram em segundo lugar!!!!Igor e eu nos abraçamos e comemoramos muito!!!
Mas então, curiosa como sou, quis saber pra quem tínhamos perdido. Marcinha começou a explicar sobre os cortes, como funciona, etc, etc....
- Péra aí!!! Um momento!!! Vocês NÂO tomaram o primeiro corte!!! Devolve aqui esses troféus... Ela foi lá, conferiu suas anotações e voltou.
- Desculpa, gente! Vocês ganharam! O primeiro lugar é de vocês!! E é bem merecido! Podem se abraçar de novo!!
Aí comemoramos muito de novo!!! Inesquecível!
Bom gente, essa foi a nossa prova.
O que todo mundo também já sabe é que Igor e eu corremos duas provas de aventura em paralelo. Quando desencontramos do apoio, ficamos sem dinheiro, sem chave do carro, sem celular e sem roupa pra trocar. Paulinho, Marcinha, a turma dos gêmeos e Arnaldo, nos ajudaram como puderam. Até o dono do bar do PC da chegada deu uma forcinha.
A nossa volta para casa merecia um release à parte. No final, tudo se resolveu bem e chegamos em casa sãos e salvos.
Eu sempre aprendo muito nessas corridas de aventura.
Aprendi que tudo, tudo tem solução. Aprendi que mantendo o bom humor, a cabeça fria e vontade de se divertir acima de tudo, a gente consegue superar qualquer obstáculo!

Aventureiros do Agreste: Desistir - nunca. Divertir-se sempre!

Igor, foi muito bom correr com você. Nos entrosamos muito bem e vc é um navegador nato e um remador nato também! Você ´lema´ como ninguém!!!

Adorei e já quero saber quando é a próxima!!

Bom feriado para todos!

Carrasco Fast - 09 e 10 de outubro - Feira de Santana.

Aconteceu nos dias 09 e 10 de outubro em Feira de Santana a CARRASCO FAST. Fou uma prova de 100km que serviu como prévia para a CARRASCO - O BRASILEIRÃO, prova de 236km que vai ocorrer de 26 a 28 de novembro. A prova foi muito dura para as equipes, com muita tiririca no meio do caminho. O destaque da prova foi o mapa confeccionado em um material especial que não rasga e nem amassa. A Aventureiros do Agreste foi representada no quarteto por Gabi, Luciana, Mauro e Scavuzzi e por  Igor e Lucy na dupla. O quarteto desta vez não conseguiu repetir o feito das provas anteriores, mas estão de parabéns. A dupla Lucy e Igor conquistaram o primeiro lugar na categoria aventure-se, uma prova mais curta de 55km e levaram o nome da Aventureiros para o lugar mais alto do pódium. Todos estão de parabéns!


Quarteto ( Divulgado hoje até a 5ª posição)


1° - Gantuá
2° - Insanos
3º - Giramundo
4º - Rasodacata
5º - Extreme


Dupla:

1º - Calangos
2º - Karrancas
3º - Atlas Brasil Mad Dog


AVENTURE-SE

Quarteto

Makaíra 2

Dupla

Aventureiros do Agreste 2